Enviado especial a Doha, no Catar - Nenhum jogo envolvendo outros países, fora o Brasil, chamou tanto a atenção do torcedor brasileiro como o
Os “brasileiros” da Celeste Olímpica são os flamenguistas Varela (lateral-direito) e Arrascaeta (meia-atacante) e Cannobio (atacante) do Athletico-PR.
Dessa turma toda, dentro das quatro linhas durante o tempo todo, apenas o zagueiro Godín, que deixou o Atlético para defender o Vélez Sarsfield, da Argentina, no meio da temporada.
E o único lance de emoção na etapa inicial foi uma bola mandada na trave direita de Kim Seung-Gyu justamente pelo ex-atleticano Diego Godín.
No mais, a tradição empolgação coreana, a famosa raça uruguaia, mas bola mesmo as duas seleções ficaram devendo, embora o som ambiente do estádio, provocado pelas duas torcidas, deixasse até a impressão de um jogo bom, o que definitivamente não aconteceu no Education City Stadium.
Um dos principais craques do futebol brasileiro, o meia-atacante Arrascaeta, atualmente no Flamengo, mas que defendeu o Cruzeiro por quatro temporadas, foi reserva e nem com a pobreza técnica do jogo foi lançado por Diego Alonso.
O segundo tempo foi ainda mais frágil tecnicamente que o primeiro. Teve outra bola na trave do Uruguai, num chutaço de Valverde, já na treta final do confronto, respondida com um chute que passou perto dos sul-coreanos, mas a falta de criatividade dos dois times era uma barreira que fez do Uruguai 0, Coreia do Sul 0, o mais decepcionante entre os jogos dessa primeira rodada da fase de grupos até agora.