Enviado especial a Doha - A Argentina chegou ao Catar carregando a esperança de enfim encerrar o jejum sem levantar a Copa do Mundo que já dura 36 anos. E a grande aposta era justamente num outro 36, o número de jogos invictos que a albiceleste carregava, numa sequência de 25 vitórias e 11 empates.
A derrota de 2 a 1, de virada, para a Arábia Saudita, nesta terça-feira (22), no Lusail Stadium, a primeira “zebra” deste Mundial, foi amarga para os argentinos.
E ficou ainda mais com o complemento da primeira rodada do Grupo C. Isso porque o empate sem gols entre México x Polônia faz com que o time de Messi possa ser eliminado do Mundial 2022 no próximo sábado (26), quando volta a Lusail para encarar os mexicanos.
A Arábia Saudita lidera de forma isolada aquele que era apontado como um dos grupos mais difíceis desta primeira fase. Polônia e México somam um ponto e essa combinação faz com que a Argentina, que tem zero, possa ser eliminada no sábado.
Se o México vencer, Messi estará fora da briga pela taça ainda na fase de grupos. Assim, os mexicanos chegam aos quatro pontos e não podem mais ser superados pelos argentinos, que só chegariam a três.
No confronto Arábia Saudita x Polônia, que será também no sábado, mas às 10h (de Brasília), no Estádio Cidade da Educação, alguém sairá, no mínimo, com quatro pontos.
O próximo sábado é decisivo para a Argentina e Messi, pois pode ser o último capítulo de um dos maiores jogadores da história na Copa do Mundo, competição onde ele não conseguiu repetir a grande trajetória alcançada principalmente com a camisa do Barcelona, da Espanha.