Dentre os 26 jogadores que foram convocados para a Copa do Mundo, Marquinhos foi o último a treinar normalmente em Turim, na Itália, onde a Seleção Brasileira faz a reta final de preparação. Nesta quinta-feira (17), após participar de todas as atividades, o zagueiro disse que está recuperado do problema e vai trabalhar para estar 100% na estreia contra a Sérvia, na próxima quinta-feira (24).
Nos últimos dias antes do Mundial, as lesões de última hora geram preocupação nos torcedores. Seguindo linha adotada por Tite desde quando comandava o Corinthians, os jogadores não usam caneleiras nos treinamentos.
Após se tornarem virais imagens de divididas fortes nos últimos dias, Marquinhos explicou que não utilizar a peça de proteção é um recado para que os atletas sejam leais, embora firmes nas disputas de bola.
“O bicho pega no treino. Mas é tudo 100% leal. Desde a época de Corinthians, na Europa treinamos assim também, isso te dá consciência de ser leal, de não dar o bote quando está atrasado, ajuda bastante. Por isso treinamento sem caneleira e proteção. Mas penso que nos treinos sempre procuramos fazer o nosso máximo. Todos que chegam aqui querem mostrar trabalho, que estão bem, e a intensidade dos treinos é muito grande”, explicou.
O zagueiro do PSG, considerado titular da equipe de Tite, vai disputar a Copa do Mundo pela segunda vez na carreira. Após cair nas quartas de final para a Bélgica, o desejo dele é conquistar o título para entrar no seleto grupo de campeões mundiais com a Amarelinha.
“Se a gente pegar os ex-campeões do Mundo, vemos a importância que tem a Copa do Mundo para o Brasil. Você ser um campeão do Mundo te faz ficar marcado na história da sua família, dos seus filhos, netos, do Brasil, onde você passar. É isso que a gente pensa e quer para a nossa vida. É isso que viemos buscar aqui. Cada um aqui tem que ter a consciência suficiente, e a gente vem fomentando isso a cada dia no treinamento, que é sobre fazer história. Ser campeão do Mundo é marcar história, não só a sua, mas de todos aqueles que te acompanharam”, disse.