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Diversas entidades se solidarizaram com familiares, amigos e comunidade do basquete pela passagem de Mortari. A Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB) relembrou a carreira do icônico treinador.
“Paulistano, Mortari passou por Palmeiras, Sírio, Bradesco, Corinthians, Pirelli, Telesp, Rio Claro, Mogi, Mackenzie, Flamengo, Campos, Ulbra, Pinheiros, São Paulo e claro, Seleção Brasileira”. disse, em nota, a CBB.
“Pelo Sírio, em 1979, foi campeão mundial de clubes, em São Paulo, numa final histórica, primeira grande conquista internacional de um clube brasileiro. Em 1980, comandou a Seleção Brasileira na Olimpíada de Moscou 1980", seguiu.
“Foi cinco vezes campeão brasileiro, oito vezes campeão paulista, campeão carioca, tricampeão Sul-Americano de clubes campeões, campeão da Liga das Américas e da Copa Brasil Sul”, completou a CBB.
Em Moscou-1980, o Brasil ficou a uma vitória de disputar uma medalha. A equipe parou na segunda fase e não seguiu após dura derrota por 96 a 95 para a Iugoslávia.
A Liga Nacional de Basquete (LNB), organizadora do Novo Basquete Brasil (NBB), também lamentou a morte de Mortari. “O basquete brasileiro se despede de um dos seus maiores gênios. Claudio Mortari, referência absoluta dentro e fora das quadras, nos deixou aos 77 anos. Técnico multicampeão, formador de gerações e líder de uma das eras mais vitoriosas do nosso esporte. Obrigado por tudo, Professor”.
O último trabalho de Mortari como treinador foi no São Paulo, até outubro de 2021. Ele deixa esposa e dois filhos, Bruno e Claudinho Mortari.