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Robô humanoide invade a TV Globo: ‘faz coisas que eram inacessíveis’

Brasil possui apenas cinco robôs humanoides desse modelo

Patrícia Poeta, apresentadora do Encontro

Um robô humanoide “invadiu” a TV Globo, nesta quarta-feira (9), e chocou Patrícia Poeta no “Encontro”. Logo no início do programa, ele cumprimentou a apresentadora e depois a abraçou.

“Ah, que fofo. Tô me apaixonando”, brincou Patrícia. Em seguida, um cão-robô entrou no palco, deu a “patinha” para a apresentadora e fez um gesto de coração.

Enquanto o robô humanoide se chama Mister Greenn, o cão-robô atende por Greennaldinho. O empresário Rafael Wisch explicou como eles funcionam.

“Todos os comandos são via aplicativo de celular”, disse ele, que acrescenta. "É uma tecnologia que está sendo desenvolvida e que cada vez saem mais comandos. Lá na China, onde ele foi criado, eles já estão até lutando boxe pra você ter uma ideia”, detalha.

Patrícia pergunta como eles “enxergam”, e o empresário esclarece: “Do ponto de vista de entender ele tem um giroscópio aqui [na região da cabeça], com algumas câmeras e inúmeros motores sensores”.

“Ele já faz muitas coisas, coisas que eram inacessíveis e hoje já são possíveis”, completa o empresário, que explica que ele é capaz de atuar em fábricas.

Quanto custa um robô humanoide?

O empresário explica sobre valores: “Essa versão é mais pra entretenimento e custa a partir de R$ 300 mil. Eles são os mais tranquilos, mas ele já tem uma tecnologia que você consegue, por exemplo, numa fábrica fazer exercício repetitivo.”

“Então poderia operar máquinas, acompanhar pessoas na rua, um deficiente visual por exemplo. Ele já teria várias capacidades mecânicas que uma pessoa poderia fazer”, segue. Já o cão-robô custa a partir de R$ 40 mil.

No Brasil, existem apenas cinco robôs humanoides, que são feitos sob encomenda e ficam prontos em 60 dias.

“A poucos anos atrás, ele custava R$ 1 milhão, hoje já é R$ 300 mil e em breve esse modelo vai ser E$ 50 mil. E nós vamos ter alguns modelos avançados de R$ 300 mil que vão conseguir dar alguns apoios domésticos. Talvez ele não vai precisar ter uma cabeça e ser exatamente desta forma. Talvez para conseguir ter mais mobilidade na casa e fazer mais tarefas ele seja mais compacto”, finaliza.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.