O cantor Poze do Rodo,
“Atenção, rapaziada! O momento pede cuidado e responsabilidade. As situações que estão acontecendo hoje colocam todos em risco, principalmente quem precisa circular pelas ruas. Por isso, o mais importante é ficar em casa”, iniciou o cantor, que atualmente mora no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do RJ.
“Evitem sair sem necessidade, cuidem-se um dos outros, procurem um local seguro e fiquem atentos aos comunicados oficiais. O mais importante nesse momento é proteger a vida — a sua, da sua família e de quem estiver ao seu redor. Vamos ter fé que tudo vai se acalmar logo, mas até lá, proteção e união. Orem pelo Rio de Janeiro”, orientou ele.
Nascido Marlon Brendon Coelho Couto da Silva e conhecido no meio artístico como Poze do Rodo, ele nasceu e foi criado na Favela do Rodo, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Relembre a prisão de Poze do Rodo
Poze do Rodo estava em casa, em um condomínio de luxo, quando foi surpreendido por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), na madrugada do dia 29 de maio. O cantor foi encaminhado à Cidade da Polícia.
As investigações apontaram que o artista realiza shows exclusivamente em áreas dominadas pela facção criminosa, com a presença ostensiva de traficantes armados com armas de grosso calibre, como fuzis, garantindo a “segurança” do artista e do evento.
Além disso, a investigação identificou que o repertório das músicas do MC Poze do Rodo faz clara apologia ao tráfico de drogas, ao uso ilegal de armas de fogo e incita confrontos armados entre facções rivais, o que frequentemente resulta em vítimas inocentes.
Segundo a polícia, através das apresentações do cantor, o Comando Vermelho aumenta seus lucros com a venda de entorpecentes, revertendo os recursos para a aquisição de mais drogas, armas de fogo e outros equipamentos necessários à prática de crimes.
No dia 2 de junho, a
Megaoperação no RJ
A megaoperação na Zona Norte do Rio tem como principal objetivo desestabilizar o Comando Vermelho e localizar e prender líderes da facção criminosa. Até o momento, o balanço apontou 64 mortos, entre eles quatro policiais, além de 81 presos e cerca de 15 agentes feridos.
Na manhã desta quarta-feira (29), moradores do Complexo da Penha, uma das áreas afetadas pela ação,