Marina Sena descobriu, durante o “Encontro com Patrícia Poeta”, desta segunda-feira (15), que seu restaurante favorito em Belo Horizonte fechou. Trata-se do
Hoje, Patrícia comandou o programa direto da Casa do Baile, na região da Pampulha, em BH. Ao perguntar para Marina Sena, uma das convidadas, sobre “o que mais te encanta em BH”, ela compartilhou sua história com o restaurante.
“Olha, eu morei em BH por cinco anos, eu compus o meu primeiro álbum aqui em BH, então aqui é realmente um lugar que me importa muito, sabe? Mas, assim, eu tenho uma memória afetiva muito grande lá no Bolão, lá no Santa Teresa, que é o meu restaurante favorito da vida. Todas as vezes que eu venho aqui, eu preciso comer a comida do Bolão”, disse.
Patrícia então reagiu: “Ai, que maravilha! Preciso ir lá, então. Eu vou contigo um dia. Vamos, né, Jackson [Antunes]? Vamos nessa.”
“Vamos, vamos nós três”, respondeu ele. No entanto, Marina reagiu ao ouvir a plateia: “Fechou o Santa Teresa, mas talvez tenha outro, né?”.
“Fechou tudo? Ah, gente, não!”, disse Marina. “Vamos reabrir. Vamos, por favor, reabre Bolão”, disparou Patrícia.
Bar do Bolão
O Bar do Bolão foi fundado em outubro de 1961 pelo casal José da Rocha e Maria dos Passos. Inicialmente, chamava-se “Bar Rocha & Filhos” e funcionou na Rua Estrela do Sul, 39, no mesmo bairro, vendendo salgados.
Ganhou o nome “Bolão” por causa do apelido de José Maria Rocha, um dos filhos, responsável pelo famoso macarrão que deu fama ao bar. Ao longo de mais de seis décadas, virou ponto de encontro, especialmente nas madrugadas. Sempre reuniu artistas e cantores, mas também gente simples e profissionais liberais. O Bolão tem como característica reunir, em um mesmo espaço, o taxista, o advogado, o médico e tantos outros anônimos e famosos.
Sepultura, Pato Fu, Skank, Clube da Esquina, Raimundos, Dudu Nobre, Neguinho da Beija-Flor, Gabriel, o Pensador, Sérgio Reis e João Gordo são exemplos de famosos que se encantaram com o sabor único do Bolão.
Em mais de seis décadas, o Bar do Bolão passou pela ditadura militar, trocas de governos, crises econômicas, hiperinflação e, mais recentemente, pela pandemia de Covid-19.