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Taylor Swift se incomoda com intimação para depor em caso de Blake Lively contra diretor

“O uso do nome de Taylor nesta intimação é uma estratégia para gerar chamariz em tabloides”, disse a equipe da estrela

Taylor Swift

A cantora Taylor Swift foi intimada a depor como testemunha no processo judicial movido pelo diretor de cinema Justin Baldoni contra a atriz Blake Lively, ">relacionado aos bastidores da produção "É Assim que Acaba”, adaptação do best-seller de Colleen Hoover. A artista pop, no entanto, nega envolvimento direto com o projeto, além do licenciamento de uma de suas músicas para a trilha sonora, e classificou a ação como uma tentativa de atrair atenção midiática.

“O uso do nome de Taylor nesta intimação é uma estratégia para gerar chamariz em tabloides”, afirmou sua equipe em comunicado divulgado à imprensa americana. “Ela nunca esteve no set, não participou de decisões criativas, não compôs a trilha sonora e só assistiu ao filme semanas após o lançamento público”, completa o texto.

A intimação a Swift ocorre no contexto do processo aberto por Baldoni em janeiro deste ano, no qual ele pede uma indenização de aproximadamente US$ 400 milhões por suposta difamação, quebra de contrato e extorsão. Segundo o ator e diretor, Lively teria se aproveitado da amizade com a cantora para ganhar mais controle criativo sobre o longa.

Documentos apresentados pelos advogados de Baldoni alegam que Lively teria sugerido condicionar o acesso de Baldoni à cantora — para liberação do uso da canção My Tears Ricochet — à aceitação de alterações no roteiro. O diretor também afirma que Swift participou de uma reunião com os atores na casa de Lively, em Nova York, na qual teria endossado uma mudança significativa no texto sugerida pela atriz. O ator Ryan Reynolds, marido de Blake e também envolvido no filme, teria estado presente no encontro.

Baldoni ainda divulgou, na época, uma mensagem de voz enviada a Lively em que se referia ao trio como “três das pessoas mais criativas do mundo”, exaltando a parceria entre a atriz, Swift e Reynolds. O áudio, no entanto, foi incluído nos autos como suposta evidência de coação. “Essa manobra pareceu menos um pedido profissional e mais uma extorsão”, descreve um trecho do processo, conforme reportado pelo portal E! News.

A equipe jurídica de Taylor Swift reforça que a cantora estava em turnê mundial durante 2023 e 2024, o que impossibilitaria qualquer participação mais ativa na produção. “Seu envolvimento se limitou ao licenciamento de uma música, assim como outros 19 artistas fizeram. A intimação é desproporcional e fora do escopo dos fatos do caso”, diz o comunicado.

Entenda o caso

A disputa entre Lively e Baldoni teve início logo após o lançamento do filme "É Assim que Acaba”. Rumores sobre um desentendimento entre os dois começaram a circular ainda durante a campanha de divulgação da obra. Pouco depois, Lively apresentou uma queixa formal, acusando Baldoni de assédio e de orquestrar uma campanha de difamação contra ela com o auxílio de uma agência de comunicação.

Em resposta, Baldoni moveu um processo bilionário contra a atriz e contra Ryan Reynolds, alegando extorsão, difamação e invasão de privacidade. Ele também acusa o casal de “sequestrar” o filme com alterações significativas no roteiro.

A defesa de Lively solicitou o arquivamento da ação com base em mudanças recentes na legislação californiana, que impede o uso de processos de difamação como retaliação a denúncias de abuso sexual. Ryan Reynolds, por sua vez, pediu para ter seu nome retirado do processo.

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