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Oscar 2025: relembre os últimos vencedores de Melhor Filme Internacional

Brasil pode vencer categoria em 2025 com “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles; veja lista dos vencedores da última década

A categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar é uma das mais esperadas do Oscar neste domingo (2), já que o brasileiro “Ainda Estou Aqui” é um dos filmes na disputa. Nos últimos 10 anos, a categoria teve vencedores que marcaram época por sua inovação cinematográfica, pelo impacto cultural e relevância social.

Confira abaixo a lista dos últimos vencedores!

  • 2024: “A Zona de Interesse”

O drama, uma coprodução de Reino Unido e Polônia, retrata o Holocausto sem mostrar imagens da guerra. É um terror psicológico com narrativa imersiva na vida de uma família vizinha do campo de concentração de Auschwitz.

  • 2023: “Nada de Novo no Front”

O filme alemão traz cenas de brutalidade e horrores do conflito da Primeira Guerra. O filme venceu quatro estatuetas: Melhor Trilha Sonora, Melhor Fotografia, Melhor Filme Internacional e Melhor Direção de Arte. Uma curiosidade é que o prêmio contemplou o Brasil: embora o produtor Daniel Marc Dreifuss tenha nascido na Escócia, ele viveu em Belo Horizonte dos dois anos até a adolescência.

  • 2022: “Drive My Car”

O drama japonês conquistou a Academia e o público com a sua narrativa sobre arte e reconexão emocional. A obra do diretor Ryusuke Hamaguchi mostra como lidar com a dor do luto e a negação do sofrimento.

2021: “Druk: Mais uma Rodada”

A comédia-dramática dinamarquesa traz um experimento feito por quatro professores que decidem testar os efeitos do álcool no corpo. Na cerimônia do Oscar, o diretor Thomas Vinterberg emocionou o mundo ao dedicar o prêmio à filha falecida pouco antes das gravações.

  • 2020: “Parasita”

O filme sul-coreano fez história ao se consgrar como o primeiro filme de língua não-inglesa a vencer as categorias Melhor Filme e Melhor Filme Internacional.
Além disso, faturou Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original.

  • 2019: “Roma”

O filme mexicano levou três estatuetas para casa, sendo Melhor Filme Internacional, Melhor Diretor e Melhor Fotografia. Também foi indicado à principal categoria, de Melhor Filme. Produzido em preto e branco, traz estética refinada e uma narrativa sensível sobre as memórias e as desigualdades sociais dos protagonistas.

  • 2018: “Uma Mulher Fantástica”

“Uma Mulher Fantástica” fez história como o primeiro filme protagonizado por uma atriz trans a vencer o Oscar. O longa-metragem narra a luta contra o preconceito da família e defende a dignidade das pessoas da comunidade LGBTQIA+.

  • 2017: “O Apartamento”

O drama iraniano conta uma história sensível que aborda violência, justiça e a condição da mulher no Irã. Foi a segunda estatueta do diretor persa Asghar Farhadi, que já tinha ganhado o prêmio de Melhor Filme Internacional com “A Separação”. Em protesto contra as restrições de entrada para imigrantes de países muçulmanos, Farhadi não compareceu à entrega do Oscar.

  • 2016: “O Filho de Saul”

Representando a Hungria, o drama de László Nemes conta a história de um prisioneiro encarregado de queimar corpos de judeus no campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial. A narrativa imersiva garantiu ao filme o reconhecimento da crítica como um dos mais intensos da década - foi quase todo filmado em close-up, destacando os detalhes das pessoas e objetos filmados.

  • 2015: “Ida”

O drama polonês, dirigido por Paweł Pawlikowski, conquistou a estatueta de Melhor Filme Estrangeiro com um estilo fotográfico impactante em preto e branco. Tanto que “Ida” concorreu, também, na categoria Melhor Fotografia. O longa-metragem retrata a história de uma jovem órfã que descobre segredos de sua família judia durante a ocupação nazista.

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Estudante de jornalismo na PUC Minas e estagiária da Itatiaia