O longa “Conclave”, do diretor Edward Berger (“Nada de Novo no Front”), concorre nesta noite do
O filme disputa também os prêmios de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Ator (Ralph Fiennes), Melhor Atriz Coadjuvante (Isabella Rossellini), Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Montagem.
A trama se desenvolve em torno da morte do Papa e da eleição de um novo Pontífice. O personagem central é Lawrence, também chamado de Cardeal Lomeli (Ralph Fiennes). É o maestro que rege a cerimônia e o desenrolar das muitas etapas deste evento grandioso e misterioso.
Sem saber o motivo, Lawrence foi escolhido a dedo pelo Papa para coordenar o conclave depois de sua morte.
É durante a deliberação dos cardeais, em torno da eleição do novo Papa, que a trama se mostra mais política que teológica.
A disputa pelo pontificado é recheada de conspirações e egos inflados, nem sempre disponíveis a conquistar o posto de líder espiritual, mas sim em busca do poder incomensurável e de regente de um capital financeiro colossal.
Cenários impressionantes
Chama a atenção a fotografia e os enquadramentos, que tiram proveito da repetição uniformizante das vestimentas e adereços usados pelo grande grupo formado pelos cardeais. Em uma das cenas, cada um deles é um ponto de cor contrastante em um pátio que se transforma em um vasto plano acinzentado.
O diretor também aproveita os cenários impressionantes das construções do Vaticano para enriquecer visualmente as imagens. Compreensível quando se tem como plano de fundo a Capela Sistina, salão principal onde se desenrola o conclave.