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BBB 25: Marcelo Prata tem nome ligado à esquema de pirâmide investigado pela Polícia Federal

Servidor público trabalhava para a Unick, empresa do Rio Grande do Sul que gerou prejuízos milionários a diversas pessoas

Os nomes dos participantes que vão disputar o prêmio milionário do BBB 25 foram revelados, nessa quinta-feira (9), pela TV Globo. Entre anônimos e famosos, a emissora anunciou a estreia de Marcelo Prata, de 38 anos, no reality show. No entanto, antes mesmo da estreia, polêmicas envolvendo o servidor público já vieram à tona nas redes sociais.

Trata-se de um esquema de pirâmide pela qual Marcelo está sendo apontado como ‘líder’ em seu estado Amazonas. Ele é natural de Manaus. As acusações, que começaram nos comentários de uma publicação anunciando a entrada do brother na casa, dizem que ele faz parte de uma empresa, a Unick, que já gerou prejuízos milionários a diversas pessoas.

De acordo com informações do colunista Gabriel Perline, do Terra, a instituição prometia altos valores aos investidores, mas, ao entrarem no esquema, acabavam perdendo tudo. O jornalista ainda revelou que Marcelo não era um representante da Unick no Amazonas, mas participava da administração das redes sociais e atuava na captação de novos clientes.

“Minha avó perdeu todas as economias da vida confiando nessa pirâmide. Isso não pode ser esquecido”, reclamou um usuário no anúncio do participante. “Metade de Manaus caiu nesse golpe da Unick. Quase que eu boto 3 conto [3 mil reais]. Não deu nem tempo”, comentou outro.

A Itatiaia entrou em contato com a assessoria do participante Marcelo Prata, que faz dupla com a esposa Arleane no grupo Pipoca do BBB 25, mas ainda não obteve retorno.

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Caso de polícia

Em outubro de 2019, dez pessoas ligadas à cúpula da Unick foram presas na Operação Lamanai, da Polícia Federal.

A empresa, sediada em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, era investigada por atuar no mercado financeiro paralelo, sem autorização, com captação ilegal de recursos de cerca de um milhão de clientes.

A estimativa da Polícia Federal na ocasião era que as captações da Unick, que tinha escritório no paraíso fiscal de Belize, chegaram a R$ 2,4 bilhões no que foi apontado como um esquema de pirâmide financeira.

Procurada à Unick Forex, não respondeu ao contato da CNN Business.

*Com informações da CNN Brasil.


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André Viana é jornalista, formado pela PUC-MG. Já trabalhou como redator e revisor de textos, produtor de pautas e conteúdos para rádio e TV, social media, além de uma temporada no marketing.
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