Após o fim do Skank, que fez sua última apresentação em março de 2023, o cantor e compositor mineiro
O artista lançou “Rosa”, seu primeiro álbum de estúdio solo, em junho deste ano. Agora, ele apresenta seu novo trabalho com a turnê “Samuel Rosa Tour”. O show em Belo Horizonte está marcado para 17 de agosto, na BeFly Hall.
Em entrevista à Itatiaia, Samuel Rosa deu detalhes do processo de composição e produção do álbum e mandou um recado para o público que irá ao show. Confira!
O nascimento da Ava, sua filha, influenciou no resultado do álbum “Rosa”?
“Influenciou totalmente.
Como foi o processo de composição e produção de “Rosa”?
“Eu fiz mais músicas do que eu esperava fazer. Nem todas entraram no álbum, porque a gente queria ter dez músicas para dedicar a maior atenção a elas, ao invés de fazer 20 25, como fez agora o Nando, né? Um disco cheio e tal. Dez músicas já é um disco cheio, mas um disco duplo… Eu teria até músicas para tanto, mas preferi concentrar um cuidado maior nessas dez que a gente elegeu como as melhores, ou como as melhores para agora, que estão aí no disco.
A banda foi uma grata surpresa para mim, porque eu conheci essa banda nova tocando. Eu toquei com eles mesmo
Foi um dos discos onde eu fiz mais música e onde eu gravei mais rápido, porque o processo estava muito fácil, né? Talvez pelo entusiasmo do nascimento do novo filho, não sei exatamente, mas pode ser…”
Qual a música que você mais gosta do álbum?
Eu tenho algumas que gosto mais, mas eu vou pedir o pessoal para não confiar muito em mim, porque eu mudo muito fácil de opinião. Tirando o time, né, claro (risos). Mas eu não sou muito fiel a essa relação de amor com minhas músicas. Eu troco muito. Tinha uma época que eu adorava “Jackie Tequila”, achava a melhor música. Depois já passa para “Ali”, depois passa para “Dois Rios…”
Mas, atualmente, as minhas prediletas no álbum são “Ciranda Seca (Dinorah)”, que foi feita para a personagem da Alice Carvalho na série “Cangaço Novo”. Para quem não viu ainda, vale ver. É lindo! Gosto muito também de “Tudo Agora”, que é uma pegada mais soul, ela era um reggae, mas a gente trouxe ela para o soul, com uma levada meio de rap. E, para ficar com três, eu diria, das baladas, “Rio Dentro do Mar”.
Quais foram as suas principais referências neste novo trabalho?
“Esse disco é um pouco autorreferente. Eu queria só, meramente, me exercer. Um disco onde eu não queria de forma alguma que fosse um disco pretensioso, tipo ‘ah, um Samuel Rosa diferente, ah, uma produção diferente’. Até porque o meu trabalho no Skank não era engessado. O trabalho do Skank era muito multifacetado. A gente flertou com várias frentes musicais. E o “Rosa” é assim também. Eu não saberia dizer o que exatamente um artista que inspirou. Ouço ecos de coisas que eu amo e me inspiro e todo mundo sabe, como Erasmo Carlos e Jorge Ben Jor. Mas eu acho que eu fui buscar a referência em mim mesmo, naquilo que eu fui, naquilo que eu construí.
Eu quero agora meramente me exercer, com aquilo que eu sou capaz de fazer e com aquilo que eu não sou, porque eu também tenho limites. Citando também o Erasmo né? ‘Porque a vida me fez somente do meu tamanho’. Então só dava para ser o que eu que eu fui ao longo desses anos. Sem inventar muita moda. Confiante de que eu estaria ali entregando o meu máximo, o que eu tenho para entregar agora, junto com essa banda maravilhosa que me acompanha”.
Um recado para o público que vai na Samuel Rosa Tour!
“Então, pessoal! Estou falando aqui na Itatiaia um pouco desse trabalho novo e quero chamar vocês para conhecer melhor o disco, que estarei apresentando junto com as minhas músicas mais conhecidas, aqui em Belo Horizonte no BeFly Hall, no dia 17 de agosto. Espero todo mundo lá!
Serviço:
Samuel Rosa Tour
Local: BeFlyHall, Belo Horizonte (MG)
Data: 17/08, sábado
Horário: 22h
Preços: Entre R$ 110 e R$ 300
Vendas: Sympla