A Justiça anulou o julgamento de Alec Baldwin por homicídio culposo nesta sexta-feira (12). Foi argumentando ocultação de provas, em uma reviravolta dramática no processo que buscava esclarecer a responsabilidade do ator na tragédia que abalou o set de “Rust”.
A defesa do ator havia apresentado uma moção para solicitar a anulação sob o argumento de que as autoridades “enterraram” evidências do caso, ao que a juíza Mary Marlowe Sommer acatou considerando que a ocultação de evidência potencialmente chave prejudicou o processo.
Durante o julgamento,
O astro de Hollywood segurava um Colt durante um ensaio em outubro de 2021 no estado do Novo México, quando a arma disparou e levou à morte de Hutchins, além de ferir o diretor Joel Souza.
Baldwin tem insistido que não sabia que a arma estava carregada e nega ter puxado o gatilho. Mas nos argumentos iniciais do julgamento, a promotora Erlinda Ocampo Johnson o caracterizou como uma poderosa estrela de cinema que se comportou “de forma irresponsável” e “sem o devido respeito pela segurança dos outros” no set de filmagem.
Johnson afirmou que o ator “pediu que lhe dessem a maior arma disponível” para a cena de “Rust”, que ele não levou o treinamento de manipulação de armas a sério e que a apontava para outras pessoas no set.
Baldwin “brincou de faz de conta com uma arma real e violou as regras fundamentais de segurança”, afirmou a promotora ao júri. “Estas regras de filmagem exigem que atores, como o acusado, manipulem cada arma de fogo como se estivesse carregada, nunca apontem uma arma de fogo para outra pessoa e nunca coloquem o dedo no gatilho a menos que estejam prontos para atirar”, acrescentou.
O ator, de 66 anos,
Relembre o caso
Em outubro de 2021, a diretora de fotografia Halyna Hutchins foi morta e o diretor Joel Souza foi ferido quando a