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Paola Antonini apresenta Minas Gerais com olhar ‘aventureiro’ em novo programa

A influenciadora estará, por quatro semanas, nas tardes de sábado da Globo mostrando desafios, esportes, comida e muito papo

A influenciadora e atriz mineira, Paola Antonini, de 29 anos, vai apresentar Minas Gerais com um olhar “aventureiro” e cheios desafios radicais. O programa “Logo ali” estreia neste sábado (25) na telinha da TV Globo, a partir das 15h15, com tudo que tem direito: esportes, comida e muito papo. Em entrevista à Itatiaia, ela deu detalhes sobre a atração e como este estilo de vida a ajudou em sua vida pessoal depois do acidente que resultou na amputação de sua perna esquerda, em 2014.

Com mais de 2.6 milhões de seguidores em suas redes sociais, a atriz é referência no esporte e está sempre se desafiando em novas modalidades. Por Minas, ela irá atravessar trilhas de mountain bike na Serra da Gandarela, e se aventurar na canoagem pelos rios da Serra do Cipó.

Em Juatuba, que tem um dos melhores cables parques do Brasil, a influenciadora aprenderá que o Wakeboard pode ser feito sem uso de barcos, ideal para iniciantes. Já na Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima, Paola irá se desafiar no principal ponto de competição do esporte em Minas Gerais. A última parada dessa aventura é em Monte Verde, nas estradas de terra cercadas por lindas paisagens do Sul de Minas, que são ideais para um passeio de UTV, um veículo off-road recreativo.

Ao longo de quatro episódios, nos aventuraremos por novas trilhas, mas com o jeitinho mineiro de sempre: recheado de comida e boas histórias.

O programa está muito especial. Acho que ‘Logo ali’ junta tudo de mais lindo e especial que Minas tem: a riqueza dos lugares, a natureza, as conexões com as pessoas, as comidinhas e os esportes de aventura. Eu acho que a gente mostrar um pouquinho dos esportes de aventura também, vai acabar mostrando o outro lado de Minas para as pessoas. Várias pessoas nem sabem de alguns esportes que a gente pode praticar aqui no estado ou de alguns lugares lindos que existem bem pertinho da gente. Então acho que o programa vai fazer a gente ficar ainda mais apaixonado por Minas e querendo muito conhecer cada cantinho.

Confira a entrevista:

Como veio este convite?

Meu sonho desde pequena sempre foi ser apresentadora. E o convite veio da Globo e eu fiquei muito feliz, porque assim que eu entendi do que seria o programa eu falei: ‘Gente, junta tudo que eu mais amo’. Eu sou super ativa, desde meu acidente fiquei ainda mais, e eu comecei com agosto por tentar coisas novas, me desafiar e sem precisar fazer com perfeição. O que eu mais aprendi foi que é legal a gente cair, levantar, tentar fazer do nosso jeito. E aí eu falei: ‘Apresentar um programa me desafiando, tentando coisas novas, conhecendo pessoas diferentes - algo que eu amo -, conversar, compartilhar histórias, eu fiquei muito animada e já sabia que seria muito especial, mas acho que depois de gravar eu vi que foi ainda mais, me surpreendeu de verdade em todos os aspectos.

Você vai mostrar vários lugares de Minas. Tem algum motivo de você ter escolhido essas atividades e esses pontos específicos no programa?

Não teve um motivo específico, a gente foi sentindo e descobrindo quais lugares teriam histórias e pessoas interessantes. Acho que a escolha estava muito ligada tudo que tem no lugar, não só o esporte de aventura. Então a gente começa ali com mountain bike, que teve um significado muito forte para mim porque minhas lembranças maiores com bicicleta são de quando eu era criança, andando e aprendendo. Aí eu perdi minha perna e muita coisa mudou.

Então eu acho que isso me trouxe um sentimento muito gostoso de um baita desafio lembrando um pouco de como era lá atrás. Os outros esportes e aventuras foram surgindo, a gente foi descobrindo, achando interessante, achando que seria legal também para outras pessoas saberem da existência daqueles esportes de aventura. Muita coisa foi pensada também sobre as pessoas poderem fazer independente da idade, pessoas com deficiência chegarem ali e praticarem algum esporte, a gente pensou muito nisso também.

Como o esporte e esses desafios que você tanto gosta de fazer entraram na sua vida?

Desde pequena, sempre fui super ativa. Eu jogava tênis, viajava competindo. E aí pouco antes do acidente eu fazia uma academia, corrida, mas nada demais. Quando perdi a minha perna eu realmente eu decidi começar a tentar coisas diferentes, porque as pessoas falavam: ‘Isso vai ser muito difícil’, ou ‘Isso não dá para fazer’. Eu pensei: ‘O não eu já tenho, todo mundo acha que é impossível, então agora eu vou tentar coisas que eu nunca tentei fazer, que eu nunca fui boa antes e vou me jogar, me desafiar’. A vida foi se tornando muito mais linda assim porque, claro, apesar de praticar vários esportes, eu não sou boa em quase nenhum, mas eu tento, faço adaptação, vejo a melhor forma da minha prótese ficar ali naquela atividade. Então eu acho que esse amor por esporte e desafios surgiu depois do meu acidente e não parou mais.

Depois do acidente, desde o início você tinha esse pensamento de continuar se desafiando?

Eu acho que a primeira coisa que fui fazer depois de perder minha perna foi a dança, algo bem diferente porque nunca tive jeito para isso. Eu percebi que na dança, eu parava de pensar um pouco no movimento da minha prótese e ficava mais natural. Eu falei: ‘Ah, pode ser uma boa ideia. Não sou muito boa e nem sou muito boa para isso, mas me mostrou um lado bacana de tentar uma atividade diferente’. Depois disso que eu tive essa vontade de me desafiar mesmo, de verdade até onde eu conseguiria ir. Não de me tornar uma atleta ou de atingir a perfeição, mas de tentar coisas novas. Minha vida ficou muito mais divertida tentando fazer isso.

No ‘Logo Ali’, dá para ver que eu tomo muitos tombos, muitos capotes em todos os esportes, que acabam sendo muito desafiadores para mim, mas acho que a sensação de chegar até o final e ver que você conseguiu é muito boa. Acho que essa sensação que me fez querer me desafiar cada dia mais.

Você sente também que com o programa e sua motivação, você pode acabar se tornando uma inspiração para mais pessoas?

Eu acredito e espero que sim. Da gente ver que independente de tudo, sempre podemos nos desafiar, arriscar, tentar fazer um movimento no corpo. Eu sou uma pessoa super ativa e acho que para saúde física, mental, a gente se exercitar, ter esse contato com a natureza faz toda a diferença. Esses conjuntos mesmo, comidinhas maravilhosas, tudo isso muito a vida muito mais feliz e tranquila. Acho que posso sim acabar, talvez, levando alguma pessoa a levantar e tentar uma coisinha, se movimentar e isso me deixa muito feliz.

Você também considera que esse programa é um novo desafio para sua carreira?

Um super desafio, inclusive, por no meu sonho da vida apresentar um programa, ainda mais juntando viagem e esporte. Eu queria colocar meu coração ali, me dedicar, estudar e é eu super desafio querendo ou não estar ali na Globo Minas, muitas pessoas vão assistir e eu me dediquei muito. Espero que as pessoas gostem e sintam mesmo esse amor que eu tive fazendo programa. É um super desafio para carreira sim porque não é algo que faço no dia a dia, mas espero estar fazendo para sempre.

Vão ser quatro episódios, vocês têm algo pensado para fazer mais programas?

Quando a gente pensa Minas, é muito rico, muito grande, tem inúmeros esportes de aventura. Então já tem algumas coisinhas na minha cabeça, algumas aventuras bem radicais dessa vez, algumas que eu vou precisar criar coragem para eu fazer. Mas a gente pensa sim da segunda temporada chegar com tudo se tiver.

Quais são os seus planos além do programa?

Eu tenho o instituto Paulo Antonini, que dou próteses para crianças e adolescentes. Então acho que meus planos para o futuro estão muito ligados em expandir esse Instituto, conseguir possibilitar que outras crianças e jovens com deficiência realizem os sonhos deles, ter uma prótese que garante a qualidade de vida e que eles possam realizar os sonhos assim como eu estou realizando muito mais que eu imaginei.

O ‘Logo ali’ está muito especial de verdade, foi feito com muito carinho e muito amor. É um programa que mostra riqueza de Minas, das pessoas e histórias, cada troca dessa natureza maravilhosa, de cada lugarzinho tão especial que temos bem pertinho da gente e eu espero muito que vocês se divirtam assistindo, assim como eu me diverti gravando.

Logo Ali

Estreia: 25 de novembro;

Horário: 15h15;

Apresentadora: Paola Antonini;

Episódios: 4.

Natasha Werneck é jornalista formada pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Foi repórter de Política e Cultura do Jornal Estado de Minas e já atuou em portais como Hugo Gloss e POPline. Foi estagiária da Itatiaia e retornou à empresa em 2023, como repórter de Entretenimento.
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