O ataque ocorreu na manhã do dia 7, um sábado, que marcou o início do conflito. A festa estava sendo realizada a cerca de 6 quilômetros da Faixa de Gaza. Dos mais de 260 mortos no evento, estão três brasileiros: a carioca Karla Stelzer, de 42 anos; a carioca Bruna Valeanu; e o gaúcho Ranani Glazer.
📲 Já se inscreveu no canal da Itatiaia no Whatsapp?
⚠️ Os grupos e comunidades da Itatiaia serão desativados em breve. Por isso, se inscreva no canal pra ficar sempre atualizado.⚠️
“Eu estava para entrar em 10 minutos. Estava amanhecendo, estava a coisa mais linda. Parecia a pista mais incrível da minha vida. De repente, estourou uma bomba do lado da festa. Foi um grito de susto de todo mundo. Nessa hora, a coisa mudou. As mulheres começaram a entrar em pânico, começaram a chorar”, detalha Petrillo.
“De repente, a gente escutou um barulho de metralhadora. O cara que estava comigo falou: ‘esse é nosso exército dando o troco’, como se fosse nossa defesa. Mas não, era ao contrário, os terroristas estavam entrando dentro da festa”, recorda. Logo em seguida, ele foi retirado de carro pela organização do festival.
Alok comenta que apenas soube que o pai estava no local após o ataque ser noticiado. “Eu vi por causa dos vídeos da internet e aí eu comecei desesperadamente a ligar para ele, mas não conseguia falar com ele. Consegui a falar com um amigo dele e depois com ele. A ficha foi caindo no dia seguinte, quando a gente viu que tinha mais de 250 corpos ali perto da área do festival e foi começar a entender a gravidade do ataque terrorista. Meu pai estava preso ainda em um bunker, queria tirar ele de qualquer jeito de lá", conta Alok.
Juarez explicou o que deu forças para ele enquanto aguardava socorro em um bunker. “Me deu um caminho, um norte, foi quando eu lembrei dos meus netos, sabe? Não tem nada de DJ mais, não sou produtor, não sou artista não, sou vovô", finaliza.