O ator Bruno De Luca conversou com jornalistas após depor nesta quarta-feira (6) em inquérito que investiga o atropelamento de Kayky Brito. Ele contou que, enquanto pagava a conta do quiosque em que estavam juntos, o amigo foi atingido por um carro. Os dois se encontraram para escrever uma peça.
“Eu tô muito assustado. O Kayky é o meu melhor amigo. A gente estava escrevendo uma peça juntos, se divertindo e depois que eu fui pagar a conta aconteceu o que vocês viram”, disse em entrevista aos jornalistas.
De Luca também agradeceu o apoio que tem recebido de amigos e fãs neste momento delicado. “Agora ele precisa se recuperar. Eu agradeço muito todas as mensagens que eu tenho recebido para passar para ele. Mensagens para mim também, porque o que eu passei foi muito difícil. E eu espero agora conseguir tomar conta da minha cabeça e melhorar minha vida e seguir em frente. Obrigado gente”, continuou.
Ao ser questionado sobre sua reação ao presenciar o atropelamento do amigo, De Luca pediu que jornais parassem de publicar o vídeo do momento do acidente. “Foi uma reação que eu tive, que vocês viram e que, aliás, eu não aguento mais ver se puderem parar, por favor”, finalizou.
O que aconteceu?
O atropelamento ocorreu no momento em que Kayky Brito tentava atravessar a avenida Lúcio Costa por volta das 1h da manhã de sábado (2). Ele havia ido ao seu carro buscar alguns pertences e, quando foi voltar para o quiosque, foi atingido por um carro Fiat Argo. O veículo tentou desviar, no entanto, não conseguiu. Imagens de câmeras de segurança flagraram o exato momento do acidente.
Kayky foi socorrido e levado, inicialmente, para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon. No entanto, a pedido da família, o ator foi transferido para o Hospital Copa D’Or.
O veículo era conduzido por um motorista de aplicativo que levava uma mulher e um bebê, do Recreio dos Bandeirantes para a Barra da Tijuca. “O motorista foi conduzido à 16ª DP e ao IML para realizar o exame de alcoolemia, que deu negativo para ingestão de bebida alcoólica”, diz a nota divulgada pela PM. O caso foi registrado na 16ª DP como lesão corporal culposa, quando não há intenção.
(Sob supervisão de Mariana Cavalcanti)
