Filha da estilista Zuzu Angel e do militante Stuart Angel, a jornalista Hildegard Angel tem clamado nas redes sociais por uma exumação que possibilitaria uma autópsia no corpo de Gal Costa, falecida em setembro do ano passado, aos 77 anos, de causa não divulgada pela família.
As postagens de Hildegard vêm se juntar a matérias como a da revista Piauí, que traçou um perfil nada lisonjeiro de Wilma Petrillo, empresária e viúva de Gal, acusada por amigos e familiares de aplicar golpes financeiros e de dilapidar o patrimônio da cantora.
Há também relatos de que Gal era vítima de uma relação abusiva com Wilma, endossados pelo produtor da cantora, Marcus Preto, nos últimos dias. Ele, inclusive, teria sido proibido de participar do velório de Gal por Wilma. Preto dirigiu os últimos discos e shows da carreira de Gal.
“Dadas as recentes revelações, os fãs de Gal Costa pedem ao Ministério Público uma autópsia já. O mal súbito da cantora não nos convence. Queremos uma resposta clara”, escreveu Hildegard em suas redes sociais. Na postagem, a cantora Angela Ro Ro endossou as desconfianças da jornalista.
Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Hildegard reafirmou o seu posicionamento. “Já que há desconfianças sobre as pessoas que cercam Gal Costa, acho que é adequado que seja realizada uma autópsia para saber a causa da morte. Ela é uma personalidade nacional e internacional, e não há nenhuma afirmação assertiva sobre o que causou a sua morte. É uma obrigação não só cultural, mas histórica nos dizer efetivamente do que ela morreu”, disse.
