A apresentadora Fiona Phillips, estrela da TV britânica, revelou nessa terça-feira (4) que foi diagnosticada com Alzheimer. A jornalista, que tem 62 anos, contou que está testando um novo medicamento que especialistas acreditam que possa retardar ou reverter a doença.
A doença, na verdade, foi descoberta por ela há 18 meses. Ela contou ao Daily Mirror que sua mãe, pai, tio e avós tiveram Alzheimer. “Esta doença devastou minha família e agora veio para mim”, desabafou.
“É algo que eu poderia ter pensado que conseguiria aos 80 anos. Mas eu ainda tinha apenas 61 anos. Senti mais raiva do que qualquer outra coisa porque esta doença já afetou minha vida de muitas maneiras; minha pobre mãe ficou aleijada com isso, depois meu pai, meus avós, meu tio. Ele continua voltando para nós”, acrescentou.
Phillips é casada com o editor do “This Morning”, da ITV, Martin Frizell, 64, e tem dois filhos, Nat, 24, e Mackenzie, 21. “Ainda há um problema com esta doença que o público pensa em pessoas idosas, curvadas sobre uma vara, falando sozinhas”, comenta. “Mas ainda estou aqui, saindo, encontrando amigos para tomar café, saindo para jantar com Martin e caminhando todos os dias”, explica.
Após diagnóstico, a apresentadora comenta que tentou esconder dos filhos para não ser tratada de “forma diferente”. Além disso, devido ao histórico familiar, ela e o marido fizeram um exame de sangue para verificar se seus filhos podem ter herdado a doença. “Queríamos saber se precisávamos preparar os meninos para tomar algumas decisões difíceis mais tarde na vida”, explicou Martin.
“Quando os resultados deram como negativos, foi um grande momento - uma enorme sensação de alívio. Não há Alzheimer no meu lado da família e, graças a Deus, parece que os meninos não herdaram do lado da família de Fiona”, completou.
Tratamento
O Hospital University College, no noroeste de Londres, realiza ensaios clínicos de medicamentos que podem retardar o progresso da doença. No caso da apresentadora, ela está sendo medicada com uma droga chamada Miridesap, que é administrada três vezes ao dia com agulhas minúsculas.
Este é o terceiro ano de avaliação da droga, que cientistas ainda investigam efeitos colaterais ou problemas de segurança.“Mas mesmo que não esteja me ajudando, esses testes ajudarão outras pessoas no futuro, então tenho que continuar”, destacou a apresentadora.
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