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Esposa de Frank Aguiar revela que quase morreu após diagnóstico de doença rara

Caroline Aguiar relata ter ficado internada dez dias na UTI e que recebeu uma ‘segunda oportunidade de Deus’

Caroline Aguiar possui Stevens-Johnson, doença que provoca lesões na pele

Esposa de Frank Aguiar, Caroline Aguiar, revelou sofrer de uma doença rara em vídeo postado nessa segunda-feira (3) nas redes sociais. Após um período ausente da internet, ela, que escolheu fazer a aparição no dia em que completou 31 anos, contou que possui síndrome de Stevens-Johnson e pensou que iria morrer após dez dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Resolvi aparecer aqui hoje, no dia do meu aniversário, porque estou comemorando duas vidas. Meus 31 anos e a segunda oportunidade que Deus me deu. O Stevens-Johnson que eu tive é uma doença rara e grave que queima o corpo”, comentou.

Em várias imagens que compõem o vídeo, Caroline aparece com o corpo cheio de lesões. “Eu achei que eu ia morrer. Fiz até vídeo me despedindo, juro que achei que ia morrer. E Deus me deu mais uma oportunidade. Deus é perfeito. Quero agradecer ao meu marido, que apesar de tudo, nunca saiu do meu lado, e somos um casal igual a todos, temos altos e baixos”, acrescentou.

Durante o período, ela explicou que perdeu sete quilos e que teve dificuldade na introdução de alimentação líquida. “Eu não conseguia fazer coisas simples, como andar, comer doia muito, xixi nem se fala, mas sou filha de um Deus vivo”, completou.

Stevens-Johnson

De acordo com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a síndrome de Stevens-Johnson é desencadeada, na maioria das vezes, pelo uso de medicamentos, porém pode estar associada também a infecções.

“Essa síndrome inicia com febre, tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça, diarreia e mal-estar. Em no máximo duas semanas surgem lesões na pele com placas avermelhadas ou arroxeadas, lesões em forma de alvo e bolhas, que podem evoluir com o descolamento da pele, chamado de necrose. Ainda, deve haver o acometimento de mucosas, ou seja, lesões nos olhos, boca ou mesmo nas genitais”, diz a universidade.

Considerada uma doença muito grave, conforme a UFMG, o “paciente quase sempre é internado em unidade de queimados ou em tratamento intensivo”.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.