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Herança de Gugu Liberato: saiba quem são as pessoas envolvidas na disputa bilionária

Disputa judicial envolve onze pessoas, entre filhos, sobrinhos, ex-mulher e suposto amante

Gugu Liberato morreu aos 60 anos, há três anos e meio, após sofrer um acidente em casa nos Estados Unidos. O apresentador deixou para a família uma fortuna estimada em um bilhão de reais. Até o momento, o patrimônio ainda não foi dividido conforme o testamento deixado por ele.

O testamento feito por Gugu em 2011, reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça na última semana, tem sido questionado por familiares e por pessoas que alegam um relacionamento com Augusto Liberato e até mesmo relação sanguínea com o apresentador. No total, doze pessoas estão envolvidas na disputa pela herança bilionária.

Gugu deixa os bens para os três filhos: João Augusto, de 21 anos, e as gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos. Os herdeiros diretos do apresentador ficariam com 75% da herança, enquanto o restante seria dividido entre cinco sobrinhos: Alexandre, André, Amanda, Rodrigo e Alice, filhos de Amandio e Aparecida Liberato.

Rose Miriam, mãe dos filhos de Gugu, não é mencionada no testamento. Apoiada pelas filhas gêmeas, ele reivindica o reconhecimento de uma união estável com o apresentador e 50% do valor total. O filho mais velho, João Augusto, e outras partes da família Liberato defendem que a herança seja dividida conforme o testamento.

O chef de cozinha Thiago Salvático é outro ponto de imbróglio na herança. Assim como Rose, ele tenta provar união estável com Gugu Liberato, com quem afirma ter se relacionado por 9 anos. O pedido foi negado em primeira instância, mas Salvático recorreu e deve apresentar testemunhas e provas do relacionamento à Justiça brasileira.

Já o comerciante Ricardo Rocha, pessoa com envolvimento mais recente na disputa, alega ser filho de Gugu Liberato. Os filhos e a irmã do apresentador foram notificados sobre o pedido de reconhecimento de paternidade durante a audiência judicial realizada em 21 de junho. Ele pede um exame de DNA e, caso ninguém se submeta à coleta de material genético, demanda a exumação do corpo.

Maria Clara Lacerda é jornalista formada pela PUC Minas e apaixonada por contar histórias. Na Rádio de Minas desde 2021, é repórter de entretenimento, com foco em cultura pop e gastronomia.


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