Um homem de 48 anos demanda uma investigação de paternidade contra Gugu Liberato. A informação chegou à família do apresentador no início da audiência judicial para discutir a herança do apresentador, na manhã desta quarta-feira (21). As informações são de Mônica Bergamo da Folha de São Paulo.
Os filhos do apresentador, João Augusto, Marina e Sofia Liberato, e a irmã, Aparecida, foram notificados por um oficial de Justiça. O comerciante identificado como Ricardo Rocha pede o reconhecimento da paternidade para acesso à parte da herança bilionária deixada pelo apresentador, morto em 2019.
A mãe dele, Otacília Gomes da Silva, conheceu Antonio Augusto Moraes Liberato em uma padaria de São Paulo, no segundo semestre de 1973. Ela trabalhava como babá e empregada doméstica de uma família que morava ao lado da panificadora e “se encontrava com Antonio Augusto que, muito comunicativo, a flertava”.
Ainda segundo informações divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, a gravidez foi constatada em 1974. No processo, Ricardo alega que a mãe perdeu “totalmente o contato” com o comunicador. Acompanhando a carreira televisiva de Gugu, ele diz ter acompanhado o apresentador à distância, mas preferiu “protelar a busca do reconhecimento da paternidade para o futuro”.
Conforme a intimação acessada pela colunista, Ricardo decidiu iniciar a ação após a morte de Gugu e com a disputa familiar pela herança bilionária do apresentador. O comerciante pede um exame de DNA e, caso nenhum familiar direto de Gugu se submeta à coleta de material genético, demanda a exumação do corpo.
À Folha, Nelson Wilians, o advogado da mãe dos três filhos de Gugu, Rose Miriam, afirmou que “se comprovada, a paternidade invalida o testamento”. O processo corre em segredo de Justiça.
