Fernanda Esteves, de 33 anos,
A artista morreu no fim do ano passado no Rio de Janeiro em decorrência de uma síndrome edemigênica.
No desabafo feito nas redes sociais, ela detalhou como foi se desapegar dos alimentos já apodrecidos. “Prendi a respiração com um saco azul nas mãos, peguei tudo e coloquei dentro dele, soltei o ar, prendi outra vez e levei tudo até a lixeira. Desde então estou aqui sentada pensando se devo correr lá, pedir perdão, pegar tudo de volta e colocar no lugar…", escreveu.
Fernanda lamentou por não poder ter mantido os pacotes de biscoito, a geleia pela metade e as últimas fatias de pão que compuseram o último café da manhã do compositor.
Leia a íntegra do relato:
“Acabei de jogar fora as coisas do seu último café da manhã em casa, e meu coração está doendo.
Não deu mais para mantê-las aqui, mas olhar os pacotes de biscoito, a geleia pela metade e as duas últimas fatias de pão no saco, tudo fazia sentido para mim, acredita amor…
Eu sei, eu sei que pode parecer um sinal de que as coisas não estão bem deixar isso ali por mais de 7 meses, mas é que meu amor, é um pouco de você, e eu fico querendo me agarrar a qualquer poeira sua que tenha ficado.
Prendi a respiração com um saco azul nas mãos, peguei tudo e coloquei dentro dele, soltei o ar, prendi outra vez e levei tudo até a lixeira. Desde então estou aqui sentada pensando se devo correr lá, pedir perdão, pegar tudo de volta e colocar no lugar… quem disse que a esperança é a última que morre, certamente não conhecia nosso amor.
O amor é o último morre e a esperança é burra… e eu ainda tenho um resto de esperança.
Te amo, Vido!”
Veja a publicação:
(Sob supervisão de Patrícia Marques)