O ator Selton Mello, de 50 anos, celebrou nessa quinta-feira (11) a marca de um ano longe de cigarros. Segundo o “Chicó” de “
“Foram 25 anos fumando. Fumando muito. Não troquei pro vape, não usei adesivo. Eu decidi que aquela relação tóxica havia chegado ao fim [....] Se você tem vontade, eu afirmo: é possível. O início foi bem difícil, mas não é impossível. Sabe o que me ajudou muito? A percepção que aquilo fede muito”, disse o ator.
“Quando eu via alguém fumando, eu me aproximava para testar se teria vontade e o que sentia era repulsa e isso me ajudou muito mesmo!”, acrescentou.
Selton dispara: “Se isso vai te chocar e te ajudar a pensar, saiba: Se você é fumante, você cheira mal. Simples e duro assim. Desculpe a sinceridade, mas talvez te ajude a pensar”.
O ator definiu o vício como um “casamento fedido” e relatou melhora na saúde após largá-lo."Não adianta perfume e chiclete, você está se impregnado. Fôlego renovado, taxas melhores, saúde melhor. Mas meu maior aliado para parar foi, de fato, o cheio”, disse. O ator finaliza: “A fedentina me ajudou na missão de largar”.
O Auto da Compadecida 2
Desacreditado à época pela TV Globo, o filme
Foi durante a pandemia que o diretor e roteirista do filme Guel Arraes decidiu presentear o Brasil com o Auto da Compadecida 2 - que deve começar os ensaios em agosto deste ano. O objetivo, conforme o intérprete de “João Grilo”, é “falar de novo sobre essa eterna luta dos mais fracos para sobreviverem aos poderes com humor e muita fé”.
“Para mim e para o Selton [Mello] tem sido um desafio, uma emoção muito grande e ao mesmo tempo um medo. É difícil voltar com personagens clássicos sem machucá-los, sem danificá-los. E a gente não sabe o que vai ser o encontro desses personagens conosco agora nesta nossa idade. A gente tinha 30 anos e agora somos cinquentões. Vamos ver o que acontece”, admite Matheus.
O novo filme contará com novas tecnologias, mas sem perder a essência do primeiro, que é um marco na história do cinema do país. “O Guel [Arraes] está escrevendo um texto maravilhoso, os roteiristas são os mesmos que adaptaram a primeira versão: Guel Arraes, Adriana Falcão, João Falcão. A tecnologia vai entrar de outra forma agora. O Guel é muito genial, estudioso e obcecado. O texto está maravilhoso”, revela.