A mineira Maemes Gonçalves de Oliveira Ferro, da etnia Xakriabá, é a primeira mulher do estado a fazer parte da rede de mulheres indígenas Katahirine - um coletivo que reúne indígenas que se dedicam a produções audiovisuais.
A rede Katahirine será lançada neste sábado (29), às 19h, em uma live no canal do Instituto Catitu, no Youtube, com participação da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. O coletivo tem o objetivo de estimular a produção audiovisual indígena para fortalecer a luta dos povos originários a partir do cinema.
“O audiovisual tem sido uma ferramenta de luta das mulheres indígenas. As produções cinematográficas têm contribuído para que elas reivindicam direitos, denunciem retrocessos e ocupem seu espaço na sociedade indígena e não indígena”, explica Mari Corrêa, diretora do Instituto Catitu, responsável pela coordenação do projeto.
A palavra Katahirini significa constelação na etnia Manchineri. Essa é uma metáfora para a rede de mulheres indígenas de diversos biomas e diferentes regiões, povos que se uniram para fortalecer a luta dos povos originários.
Confira o lançamento da rede Katahirine:
(Sob supervisão de Larissa Ricci)