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Mineira integra primeira rede de cineastas de mulheres indígenas do Brasil

Maemes Gonçalves de Oliveira Ferro é uma das 71 mulheres que irão integrar a rede Katahirine

A mineira, Maemes Gonçalves de Oliveira Ferro, será a primeira mulher do estado a fazer parte da rede Katahirine

A mineira Maemes Gonçalves de Oliveira Ferro, da etnia Xakriabá, é a primeira mulher do estado a fazer parte da rede de mulheres indígenas Katahirine - um coletivo que reúne indígenas que se dedicam a produções audiovisuais.

A rede Katahirine será lançada neste sábado (29), às 19h, em uma live no canal do Instituto Catitu, no Youtube, com participação da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. O coletivo tem o objetivo de estimular a produção audiovisual indígena para fortalecer a luta dos povos originários a partir do cinema.

“O audiovisual tem sido uma ferramenta de luta das mulheres indígenas. As produções cinematográficas têm contribuído para que elas reivindicam direitos, denunciem retrocessos e ocupem seu espaço na sociedade indígena e não indígena”, explica Mari Corrêa, diretora do Instituto Catitu, responsável pela coordenação do projeto.

A palavra Katahirini significa constelação na etnia Manchineri. Essa é uma metáfora para a rede de mulheres indígenas de diversos biomas e diferentes regiões, povos que se uniram para fortalecer a luta dos povos originários.

Confira o lançamento da rede Katahirine:

(Sob supervisão de Larissa Ricci)

Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento