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“Me dá um fogo, uma vitalidade”, diz Marcos Nanini sobre relacionamento aberto há 36 anos com produtor

Ator também comentou relação com bebida e drogas em entrevista ao programa Conversa com Bial

Marcos Nanini

O ator Marcos Nanini revelou que mantém um relacionamento aberto há 36 anos com o produtor Fernando Libonati e que isso nunca foi um problema na relação entre os dois, que são vizinhos, mas moram em casas separadas. Eles têm união estável.

“Somos grandes amigos. Moramos juntos de alguma maneira. Ele é meu vizinho de casa. Tem uma passagem nos muros para os cachorros passarem, para a gente passar também”, explicou Nanini em entrevista ao programa Conversa com Bial. “Ele tem sempre as companhias dele, eu tenho as minhas, mas isso nunca foi problema nem quando a gente começou. A gente tinha essa cláusula”.

O ator disse que o relacionamento é feliz. “Ele é muito carinhoso comigo, muito atencioso e para mim isso é muito importante. Me dá um fogo, uma vitalidade, uma necessidade de trabalhar. Ele é produtor, muito bom produtor. Produziu praticamente quase todas as minhas peças”, acrescentou.

Relação com Renato Russo e drogas

Na entrevista, Nanini, que está com 75 anos, também falou sobre os vícios que teve durante a vida. Ele afirmou que o cantor Renato Russo o ajudou a parar de beber. “Um dia eu estava bebendo, já na quarta caipirinha. E disse que não estava aguentando mais isso. Ele perguntou se eu queria parar e disse que me daria os livros que tinha sobre o assunto. Fui para casa, abri o primeiro livro e parei de beber”, disse o ator.

Ele relatou, no entanto, que teve mais dificuldades para parar de fumar e precisou tomar remédio com supervisão médica. Nanini também contou a Pedro Bial a experiência de tomar um comprimido alucinógeno com o ator Milton Carneiro.

“Era o Mandrix. Era uma febre na época, eu não sabia disso, nem sabia que ele fazia isso. Eu tomava umas caipirinhas depois do espetáculo e eu ia enfrentar 10 horas de viagem em um ônibus sem conforto nenhum”, disse.

“Fui na farmácia e pedi ao farmacêutico um remédio para dormir. Ele me deu o Mandrix. Depois começou a fazer efeito, entrando no ônibus comecei a rir de todo mundo. Comecei a ter uma coisa estranha, mas era uma sensação boa. Era uma droga”, concluiu Nanini.

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