A ideia do Vasco é tentar convencer o Ministério Público a extinguir o processo. Há conversas em andamento com a entidade por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Uma das exigências foi a implantação sistemas de reconhecimento na entrada do estádio. O clube já está com o projeto em andamento para instalação de reconhecimento facial.
O presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Osório, falou sobre as medidas, em reunião extraordinária realizada nesta quinta-feira (31), no Salão dos Beneméritos, em São Januário.
“Hoje nos colocamos na vanguarda. Vocês puderam ter acesso ao estádio. As catracas estão sendo preparadas para biometria e reconhecimento facial. Óbvio que não vai ser um processo simples que será resolvido amanhã. Nós e o Ministério Público sabemos disso. O movimento que fizemos para o MP foi: estamos fazendo, não prometendo. Então a gente acredita e espera que, despido de preconceito o Ministério Público possa avaliar com a gente e chegar a termo com a gente para que a gente possa ajustar a conduta e chegar a termo para a abertura de São Januário”, discursou.
O Vasco alega também, que a decisão de manter o estádio fechado afeta diretamente na economia da região. Ao redor de São Januário existem comunidades que vivem muito do trabalho informal em dia de jogos do Cruz-Maltino.
A diretoria também se reuniu com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e com o Secretário de Esportes, Guilherme Schleder, para discutir temas relacionados ao CT Moacyr Barbosa e ao entorno de São Januário.