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Brasil x Argentina: o que Diniz espera do torcedor no Maracanã para o clássico?

Técnico admite que se time jogar mal, torcida no Rio deve pressionar a Seleção; confronto será nesta terça (21), pelas Eliminatórias

Maracanã, que será o palco de Brasil x Argentina nesta terça-feira

Maracanã, que será o palco de Brasil x Argentina nesta terça-feira

Divulgação

Brasil e Argentina vão se enfrentar pela primeira vez no icônico estádio do Maracanã, no Rio, pelas Eliminatórias. Confronto será nesta terça-feira (21), às 21h30 (de Brasília), pela sexta rodada do torneio que classificará para a Copa do Mundo de 2026, que será na América do Norte (EUA, México e Canadá).

Tradicionalmente, o público presente no estádio carioca é pouco paciente quando a Seleção Brasileira faz partidas ruins por lá e vaias, além de xingamentos, podem surgir em um empate desfavorável, por exemplo. Para o técnico Fernando Diniz, o time, de fato, vai orquestrar as reações da torcida.

“Acredito que a Seleção vai contribuir para o ambiente. O Maracanã de fato responde de maneira diferente quando as coisas não andam bem, mas quando andam, eles apoiam e muito. Vai ser um grande jogo, e contamos com a torcida, esperamos que joguem juntos”, disse Diniz. Ele conhece bem o estádio já que acumula a função de treinador do Fluminense, que manda seus jogos por lá.

A má fase da Seleção Brasileira pode pesar nesse momento. São três jogos sem vitória nas Eliminatórias, com um empate em casa, 1 a 1 contra a Venezuela, e duas derrotas fora, para Uruguai (2 a 0) e Colômbia (2 a 1). No confronto em Cuiabá, houve vaias após a igualdade.

O último jogo do Brasil no Maracanã foi em março de 2022, pelas Eliminatórias para o Mundial do Catar, um 4 a 0 sobre o Chile que comprova a tese de Diniz. O time foi abraçado e muito aplaudido pela boa atuação.

Antes, na final da Copa América de 2021, uma derrota de 1 a 0 justamente para a Argentina. E vaias.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.
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