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Ministra sugere ponto facultativo na Copa do Mundo Feminina

Ana Moser lembrou que a medida é adotada nos jogos do Brasil no Mundial disputado pelos homens

Ana Moser e Lula visitaram treinamento da Seleção Brasileira

Em busca de fomentar o futebol Feminino, o Ministério do Esporte vai trabalhar para que haja ponto facultativo nos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina. A intenção foi revelada pela ministra Ana Moser durante visita ao treinamento da equipe na nacional no estádio Mané Garrincha, nesse sábado (1º).

“Quando tem jogo do masculino, não tem folga? Vamos tentar fazer isso também aqui, para fazer com que vocês tenham a mesma importância. É um novo tempo”, afirmou a ministra.

O Mundial será realizado entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia. Os jogos da Seleção Brasileira na fase de grupos estão marcados para os dias 24 de julho, às 8h; 29 de julho, às 7h; e 2 de agosto, também às 7h.

A declaração de Ana Moser foi dada ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na visita ao treinamento realizado antes da vitória por 4 a 0 sobre o Chile, o político disse que o crescimento do futebol feminino é um processo de politização.

“A gente vai evoluindo. Eu sonho que um dia o futebol feminino possa lotar os estádios como o futebol masculino. É um trabalho de politização da sociedade, um trabalho de divulgação. É um trabalho de convencimento”, disse Lula aos presentes. Nas redes sociais, o petista desejou sorte à seleção e afirmou que assinará uma lei de paridade salarial entre homens e mulheres na próxima segunda-feira (3).

Copa de 2027

Ainda no encontro, Lula falou sobre a possibilidade de o Brasil sediar a Copa do Mundo feminina em 2027. O presidente se mostrou entusiasmado com a ideia, mas relembrou das denúncias de corrupção que ocorreram sobre a Copa de 2014. Em 2007, quando o Brasil foi escolhido para sediar o Mundial masculino, o petista era presidente do País.

“Em 2014, eu fiquei frustrado, porque conseguimos trazer a Copa do Mundo para o Brasil. 2013 foi o inferno neste país, e a Copa do Mundo foi banalizada, porque nem os patrocinadores divulgavam a Copa do Mundo corretamente. Já faz 10 anos que houve a Copa do Mundo e em nenhum estádio foi provado que houve corrupção. Mas as denúncias aconteceram”, ele afirmou. “Dessa vez parece que vai ser mais fácil, porque a gente não tem mais que gastar dinheiro pra fazer estádio”.

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