A modelo Erica Robin, de 25 anos, entrou para a história como a primeira paquistanesa a concorrer pela coroa de
Erica disse que sempre acompanhou o Miss Universo quando era mais jovem e que agora carregar a faixa do país no concurso é a certeza de que “nada é impossível”. Segundo ela, o objetivo de participar do evento é ser o início de “uma boa mudança e transformação.”
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No início de outubro, ela comentou em entrevista à BBC sobre as críticas que tem recebido, principalmente, dos homens do seu país. "É um prazer representar o Paquistão. Mas não sei por que há raiva. Acho que é porque vou andar de maiô em uma sala cheia de homens”, declarou.
Em 72 anos, esta é a primeira vez que o Miss Universo terá uma representante do país. Ela recorda que durante a segunda etapa da seletiva do Miss Paquistão, que foi realizada por videochamada, os jurados a perguntaram o que ela gostaria de fazer pelo seu país. “Respondi que queria mudar a percepção de que o Paquistão é um país atrasado”, contou.
Erica foi escolhida como Miss Universo Paquistão entre cinco finalistas do concurso realizado nas Maldivas. A seletiva nacional foi realizada pela Grupo Yugen de Dubai, que também organiza os concursos Miss Universo Bahrein e Miss Universo Egito. Segundo a agência, o Miss Universo Paquistão teve um número “extremamente alto” de concorrentes.
Na próxima quarta-feira (15), acontece a etapa preliminar do concurso, que neste ano é realizado em El Salvador, país da América Central. No dia seguinte, as misses desfilam com seus trajes típicos. A final será no sábado (18).