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Henrique Portugal sobre fim do Skank: ‘sempre vai existir, mesmo que a gente não toque junto’

Último show do Skank é no próximo domingo (26); confira entrevista exclusiva com Henrique Portugal

Skank

Foi em 2019 que os integrantes do Skank definiram o fim da banda - que teve início no ano de 1991 em Belo Horizonte. No entanto, devido à pandemia, a decisão precisou ser adiada. Em 2022, o grupo formado por Samuel Rosa (voz e guitarra), Lelo Zaneti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) deu início à Turnê da Despedida - que encerra no estádio do Mineirão, na capital, no próximo domingo (26).

A Itatiaia conversou com Henrique Portugal, tecladista do Skank, que contou que o fim da banda ocorreu após o grupo chegar à conclusão de que precisava se dedicar a projetos pessoais, o que a agenda do Skank não permitia. “E é isso que cada um de nós fará daqui pra frente. Ainda estamos nos organizando e programando nossos trabalhos solos. Alguns de nós já tem coisas paralelas à banda e devemos seguir trabalhando com outros amigos, com outros projetos”, afirmou.

Ele acrescenta: “É um ciclo de 30 anos de muitas viagens, realizações, mas que, como todo ciclo, tem seu fechamento. A gente entende que é o momento de cada um devolver para a música, tudo o que ela nos proporcionou durante todos esses anos”.

Para ele, não há impedimentos para que um dia voltem a reunir. Porém, destaca: “O importante é que a gente sabe que o Skank sempre vai existir, mesmo que a gente não toque mais junto. O Skank não acaba, as nossas músicas seguem.”

Temos a sensação de dever cumprido por seguirmos juntos por tanto tempo de carreira e, principalmente, pelo legado que deixamos para os nossos fãs. O sentimento é o melhor possível.

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Último show

Perguntado sobre algum spoiler, Henrique contou que os fãs serão presenteados com “algum material audiovisual”, que será gravado durante o show. “Durante os shows nós atendemos também pedidos do público que levou cartazes e letreiros de aplicativos de celular. O show no Mineirão será gravado e devemos lançar em breve algum material audiovisual. Será um momento de total celebração”, comentou.

Para ele, a parte mais difícil do show foi a escolha do repertório. “Montar o repertório dessa turnê e desse show em Belo Horizonte talvez tenha sido a parte mais difícil, mas também muito prazerosa. Fizemos uma lista com um número considerável de músicas e a cada show fomos alternando algumas”.

Henrique explica o que não pode faltar na última apresentação do Skank: “Todas as nossas músicas, a animação e a emoção do público mineiro”.

O Mineirão foi palco para o clipe “É um partida de futebol”, um dos grandes sucessos do Skank. Conforme Henrique, o estádio é muito especial para o grupo.

“Voltar ao Mineirão é sempre muito especial. É a nossa segunda casa, tanto como banda quanto como torcedores. Estamos muito felizes e emocionados por poder encerrar um ciclo tão frutuoso no estádio onde gravamos clipe, onde já gravamos um outro registro em DVD”, comentou.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.