O delegado Regional de Caratinga, Ivan Lopes Sales, afirmou em
“Sabemos que foi um acidente. Mas é nossa missão constitucional apurar o crime. A negligência imprudência dos pilotos que gerou a queda. O avião se chocou com a torre não sinalizada, o que pode ter prejudicado a visão deles, mas era não obrigatório que elas estivem sinalizadas. Era um dever do piloto ter feito análise [as torres estavam fora da área de perigo do aeroporto] e havia outros documentos que poderiam ter mostrado aos pilotos onde estavam as linhas de transmissão. Não foram respeitados os procedimentos operacionais da aeronave e eles ultrapassaram a velocidade e descumpriram o que dizia o manual. Cabia a eles observarem os riscos.”
A negligência e a imprudência dos pilotos, de acordo com inquérito da PC, foram decisivas para a queda da aeronave antes de chegarem ao aeroporto em Piedade de Caratinga, no Vale do Aço.
“Havia registros dessa linha de transmissão e eles tiveram a possibilidade de prever um possível acidente. Tudo leva a crer que eles não tomaram ciência das cartas e assumiram o risco do acidente. Eles deveriam ter feito o básico dentro da zona de proteção e não fizeram. Tomaram uma decisão equivocada e acabaram batendo na torre de transmissão. Por tanto, homicídio culposo por parte dos pilotos.”
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Arquivamento
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG
A apuração apontou para a prática de homicídios culposos por parte do piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto da aeronave Tarciso Pessoa Viana, com extinção de punibilidade em razão da morte dos mesmos e