Funcionários e concessionários de hangares no aeroporto Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte, encontraram dificuldades para acessar o local na manhã deste sábado (1°). Muitos foram barrados no primeiro dia do aeroporto desativado.
Francisco Pio, concessionário de um dos hangares, chegou para trabalhar mas não conseguiu entrar, pois estava sem o nome na lista. “ É muita desorganização. Não avisaram ninguém que a Guarda Municipal iria fazer a segurança do aeroporto e nem mesmo pediram atualização de lista. Teve funcionário que foi maltratado na portaria”, disse.
O piloto Marcos Guedes, proprietário de aeronave que está ainda no hangar, também foi barrado. “Estou com dificuldades de acessar, pois o nome da minha empresa na está na lista”, destacou. Guedes informou que teve pouco tempo para retirar as aeronaves.
O supervisor da Guarda Municipal, Marcelo Silvestre, explica que a lista utilizada para a monitorar o acesso das pessoas foi concedida pela Infraero e que os nomes que não constam são conferidos junto ao supervisor do órgão. “Agora a situação já está perto de estar organizada”, complementou.
A Guarda Municipal estará à serviço da segurança durante 24 horas e conta com um efetivo de 180 agentes.
O Aeroporto Carlos Prates foi desativado exatamente três semanas após um acidente no local. Estão suspensas as operações de pousos, decolagens e outros serviços.