A busca por carros por assinatura aumentou mais de 6% nos últimos dois anos e se torna uma opção para quem não tem condições de ter um veículo novo. A ascensão da modalidade se dá devido a vários fatores, entre eles, a alta do preço de veículos novos, a taxa de juros para financiamento de automóveis e a depreciação dos carros.
“Os carros por assinatura são aqueles contratados de 12 meses a 48 meses, com quilometragem de 500 a 2.000 por mês. O cliente fica com o carro pelo período desejado e, ao final, tem a opção de renovar e substituir o carro ou até comprar o veículo locado”, explica o presidente da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, Marco Aurélio Nazaré.
O alto valor de veículos novos no Brasil fomenta o setor de aluguel. “Nós vivemos num momento de altas taxas de juros, o que encarece o financiamento para aquisição. Nós vivemos um momento em que o carro tem um preço de custo muito alto, o que dificulta e aumenta a parcela. Ao mesmo tempo, nós temos uma depreciação alta dos carros”, explicou.
Marco Aurélio destaca também que com a pandemia de Covid-19, a assinatura de carros subiu. “Até a pandemia, este modelo de contrato ele vinha ainda sendo implantado a passos curtos, mas a pandemia acelerou essa mudança de costume de passarmos da posse para o aluguel ”, disse.
Em 2020, Minas registrou um aumento: 4% do valor nacional. “Em 2020, nós passamos de 4% do valor do número total de carros locados no Brasil - um crescimento já de aproximadamente 8% em 2021, quando tínhamos uma frota de 90 mil carros por assinatura”, aponta, Agora, o percentual chega a 10%, como a frota de aproximadamente 110.000 carros. “Entendemos que ela deve chegar rapidamente aos 12%”, aponta.
O presidente da associação dá dicas para pessoas que têm interesse de alugar um carro por assinatura. “É preciso pesquisar. Você precisa comparar o preço da locação para a franquia que você tenha definido e qual e durante qual período. Quanto maior for esse prazo, menor vai ser o valor da mensalidade”, finalizou.
