De um lado da cidade, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro se concentram na manhã desta quarta-feira, feriado de 7 de Setembro, na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Do outro, pastorais, movimentos sociais e entidades do tradicional Grito dos Excluídos se organizam no bairro Lagoinha, na Região Noroeste da capital mineira.
A marcha começa às 9h, na Praça Vaz de Melo, na esquina da avenida Antônio Carlos com a Rua Além Paraíba, e será encerrada na Ocupação Pátria Livre, na Pedreira Prado Lopes.
O trajeto alternativo aos tradicionais, sempre no centro da cidade, minimiza a possibilidade de os participantes se encontrarem com apoiadores de Bolsonaro (PL).
O lema deste ano, quando é comemorado o bicentenário da independência, é “Vida em primeiro lugar, Brasil: 200 anos de (in) dependência para quem?”. O encerramento da manifestação ocorrerá com apresentações culturais e intervenções políticas.
Histórico
Segundo a Comunidade em Movimento, o Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
A escolha do dia 7 de setembro para a realização do ato teve como objetivo fazer um contraponto ao Grito da Independência e às comemorações oficiais.