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Polícia do Rio investiga se milicianos incendiaram ônibus para acobertar fuga de Zinho

Luís Antônio Da Silva Braga, o Zinho, é o chefe da principal milícia da Zona Oeste da capital

Zinho é considerado um dos criminosos mais procurados do estado fluminense

O Governo do Rio de Janeiro investiga a hipótese de que a queima de 35 ônibus e um trem na Zona Oeste da capital, na última segunda-feira (23), tenha sido uma cortina de fumaça para facilitar a fuga do miliciano Zinho, chefe da principal milícia da região. Zinho é considerado um dos criminosos mais procurados do estado fluminense.

Segundo a Polícia Civil, Luís Antônio Da Silva Braga, o Zinho, estava na mesma região onde uma operação policial causou a morte do seu sobrinho Matheus da Silva Resende, conhecido como Faustão. Os agentes ouviram em uma transmissão via rádio uma ordem para que Zinho, chamado pelo bando de “zero”, fosse protegido.

A Polícia também investiga se a ordem para a queima dos ônibus partiu do miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, mais conhecido como Pipito, que teria assumido o segundo maior posto do Bonde do Zinho, após a morte de Faustão. De acordo a polícia, Pipito entrou para a milícia em 2017 e chegou a ser um dos homens de confiança de Wellington da Silva Braga, o Ecko, tio de Faustão.

Pipito foi preso em 2018 e, atualmente, é apontado pelo Ministério Público e a Polícia Federal como o chefe da milícia na comunidade de Antares, em Santa Cruz, região é considera estratégica para a milícia.

O ataque

Mais de 35 ônibus do BRT foram incendiados, na tarde desta segunda-feira (23), na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em represália à morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, também conhecido como Faustão.

Segundo informações preliminares, Faustão é tido como o segundo na hierarquia da milícia na região, apenas atrás de Zinho. O rapaz morreu nesta segunda (23) durante troca de tiros com agentes da Polícia Civil. Linhas do BRT estão interrompidas na zona oeste da capital fluminense.

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