As
Dentre as armas furtadas, 13 são metralhadoras de calibre ponto 50 - capazes de derrubar aeronaves - e oito de calibre 7,62. Segundo a PC, o grupo que vendia cada ponto 50 a R$ 180 mil reais.
Na terça-feira (17), o
A falta do armamento foi notada no dia 10 de outubro durante uma inspeção do arsenal. Imediatamente, segundo o comando, foram tomadas todas as providências administrativas para apurar as circunstâncias do fato e instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM).
A tropa aquartelada está sendo ouvida como parte das investigações, com o objetivo de identificar dados relevantes para a investigação.
Armas foram ofertadas para Comando Vermelho
Segundo as investigações, a metralhadora ponto 50 teria sido oferecida para o traficante William de Souza Guedes, conhecido como Corolla. Ele é um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho no Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do Rio.
O traficante tem nove mandados de prisão em aberto, sendo um deles pela morte do policial militar Daniel Henrique Mariotti, em 2019. Os responsáveis pelo furto teriam ligado para William para oferecer o armamento.
Após receber a oferta, Corolla teria ligado para Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, considerado o principal chefe do Comando Vermelho em liberdade. Ainda não se sabe se o negócio foi fechado.