Anunciado como novo diretor-executivo do Atlético em 6 de janeiro de 2021, Rodrigo Caetano chegou ao Alvinegro para ser o sucessor de Alexandre Mattos. Logo no primeiro ano em Minas Gerais, viu Hulk e companhia levantarem os canecos do Mineiro, do Brasileirão e da Copa do Brasil. Porém, com a transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), sua permanência na próxima temporada não é garantida.
Conforme apurou a Itatiaia, a sequência de trabalho de Caetano como ‘homem-forte’ do futebol depende muito do alinhamento entre as partes (diretor e comandantes da SAF).
Com vínculo até 2026 com o clube, o executivo não esconde o desejo de permanecer, este dito em várias entrevistas, mas sabe que terá que se adaptar à nova gestão. A adaptação da esposa e dos filhos à capital mineira e o carinho da família pelo Atlético são aspectos que pesam e que podem ser fundamentais para este processo de flexibilização de ideias.
O que pensa a Galo Holding?
Do outro lado, membros da Galo Holding (acionista majoritária da SAF) não poupam elogios ao diretor, deixam as portas abertas para o “fico”, mas também destacam que os pensamentos obrigatoriamente terão que estar afinados. Metodologia de trabalho, perfil de contratações, metas de vendas e outros aspetos são exemplos do que será discutido.
Ainda de acordo com informação apurada pela reportagem, a definição do ‘fica ou sai’ dificilmente acontecerá antes do término do Campeonato Brasileiro, em 3 de dezembro.