O Governo Federal anunciou, nesta quarta-feira (10), o
Para fazer o cálculo, o site considerou a manutenção dos preços médios apurados em novembro/dezembro de 2025.
Alimentação básica
Segundo a pesquisa, o aumento de R$ 103 permite que o consumidor adquira uma quantidade significativamente maior de itens básicos, caso os preços se mantenham:
- Feijão carioca: é o grande destaque em volume. Com o aumento do salário mínimo, seria possível comprar 18,08 kg a mais do produto (preço médio de R$ 5,48);
- Arroz (pacote de 5 kg): o reajuste permite a compra de 4,75 pacotes a mais, ou seja, quase 24 kg de arroz;
- Pão francês: o consumidor ganha poder de compra de 4,64 kg adicionais do produto.
Carnes
As carnes são produtos que possuem alto valor agregado, a depender do corte. Sendo assim, os impactos do aumento são:
- Frango resfriado: com o aumento, é possível comprar 8,47 kg a mais;
- Cortes bovinos: o reajuste permite que o consumidor adquira 2,77 kg a mais de acém e 1,89 kg a mais de contrafilé, o que evidencia o menor impacto em produtos mais caros.
Combustíveis e utilidades
- Gasolina: o aumento salarial de R$ 103 permite a compra de 17,08 litros a mais de gasolina, com base no preço de R$ 6,03 o litro;
- Gás de cozinha (13 kg): o reajuste não permite a compra de um botijão de gás de 13 kg, cujo preço médio listado é de R$ 123,96. Os R$ 103 representam 83% do valor necessário.
O Mercado Mineiro concluiu que o reajuste de 6,78% traz alívio na compra de itens mais baratos, porém não cobre o custo de produtos essenciais mais caros.
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Além disso, o site ressaltou que em janeiro os preços costumam subir, justamente pela expectativa do reajuste no salário mínimo, o que invalida parte do aumento.
Confira, na tabela abaixo, a média em relação a outros produtos:
O site Mercado Mineiro apontou o ‘ganho real’ do aumento do salário mínimo