Os fortes ataques feitos pela Rússia aos portos na região de Odessa, na Ucrânia, levantaram a temperatura do agronegócio, provocando o aumento de preços do trigo e do milho no mercado internacional, que já havia absorvido inicialmente o não prolongamento do acordo entre os dois países.
O ataque russo foi recado direto ao agronegócio internacional. Pelo menos agora, sabe-se que é impossível um acordo para o escoamento de grãos pelo Mar Negro. A opção seria a saída pela Polônia, Romênia ou República Tcheca.
De caminhão, seria muito lento. As linhas férreas ucranianas são mais largas que o restante da Europa e o trem só iria até a fronteira.
Complicada a situação da Ucrânia e, por consequência, vai apertando o ocidente. O milho no Brasil perdeu o preço ontem, o trigo nem para baixo nem para cima. O trigo preocupa mais, porque os grandes produtores mundiais perderam parte da safra por questões climáticas. Então, pode dar mais um pouquinho de dor de cabeça para o consumidor.
Por aqui, os preços das carnes, feijão, arroz, açúcar, verduras, frutas, leites e ovos também baixando deixam os consumidores na esperança de dias melhores.
Ultimamente, tivemos covid, vaca louca, gripe aviária, peste suína agora a guerra e o agro brasileiro só quebrando recordes mundiais.
Ninguém nunca ouviu falar de protesto ou greve no agro. Você já ouviu? Será por quê? E é o segmento que mais emprega mulheres no momento, sem restrições, nas mais diversas funções e tá pagando bem, viu, gente.
