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Leitoa dá à luz 41 filhotes em Santa Catarina!

Novos recordes no agro brasileiro e preço dos alimentos em queda

‘Amas de leite’ ajudam leitoa a alimentar os 41 filhotes

É mais uma marca histórica no agro brasileiro! Uma leitoa deu à luz 41 filhotes numa granja no interior de Santa Catarina, na cidade de Faxinal dos Guedes.

A média normal por parto é de 12 a 14 leitõezinhos, até porque a porca tem 14 tetas para os animaizinhos mamarem. Agora, vieram 41 e eles estão sendo distribuídos entre as mães de leite, aqueles que tem menos filhotes e leite sobrando.

Em 2020 uma porca deu à luz a 36 leitões e outra a 34 em outras cidades de Santa Catarina, é maior produtor de suínos do país, seguido pelo Paraná e Rio Grande do Sul.

A produção de frangos também está com os criadores do Sul que mantém vigilância de 24 horas contra a gripe aviária. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os maiores produtores de aves.

Se falamos em produção carne bovina a liderança vai para o Mato Grosso, disparadamente! Somando-se ao milho e a soja e aos demais produtos daquele estado, o Mato Grosso tem um PIB superior ao da Argentina e Chile juntos.

Significado do agro

Por isso, é sempre importante avaliarmos o que significa o agronegócio para a economia brasileira e sua importância para garantir a segurança alimentar do planeta. A correção de erros cometidos precisa ser feita, mas partir para uma destruição em massa de nossa atividade agropecuária é como a avestruz enfiando sua cabeça na areia.

Voltando a carne bovina, a arroba tem apresentado preços mais elevados em São Paulo chegando a 290 reais para o mercado interno e superando a 300 reais o boi China, boi exportação. Diante desse aumento a carne ameaça novos preços para o consumidor paulista, mas para os mineiros vale o preço daqui.

Para o pecuarista que está pensando em fazer uma grana essa semana a arroba fechou na sexta-feira a 242 reais em Montes Claros, 254 no Triângulo e BH, 252 no Sul de Minas. Vamos ver como será aberto o mercado da carne nessa segunda-feira. Porém, não há nenhum indicativo para preocupar o consumidor. Se houver, será um aumento corretivo de preços em alguns produtos, que pouco vai influenciar no bolso do consumidor.

A carne de porco está derretendo e o frango também mostra ligeira queda. Arroz, feijão, açúcar e café preços praticamente sem alteração nos supermercados. Atenção! O óleo de soja vem baixando, vi numa grande rede promoção a 8 reais ontem. Já esteve custando 12 reais.

Farelo de soja em queda no mercado futuro e no mercado físico, deveremos ter queda de preço na ração animal. Milho teve leve queda, em Patos de Minas continua a 75 reais a saca de 60 kg.

O ovo continua caro, mas sem previsão de aumento. Leite também estável e sendo encontrado até por 4,50 o litro.

Pão de sal, nosso querido pão de todas as manhãs! Tudo indica que deveremos ter sossego com o preço do pão de sal, pão de queijo e outros derivados do trigo pelo menos por mais uns 3 meses, depois de assinado o novo acordo entre Rússia e Ucrânia sobre a liberação do Mar Negro para escoar os grãos para o ocidente.

O trigo que estava adormecido no mercado internacional teve alta quando foi anunciado o acordo do Mar Negro por 60 dias. Com a prorrogação até o dia 22 de julho, o trigo ganhou fôlego e com certeza não vai perturbar os preços do pão francês, pão de queijo, biscoito...

O Brasil colheu sua maior safra de trigo da história e tem um bom estoque para suportar variações de preços. Esse ano, o Brasil produziu 10 milhões de toneladas de trigo e a projeção diz que em 4 anos vai se tornar autossuficiente na produção de trigo.

Diante de tantas evidências, entendo ser mais racional para o brasileiro fazer uma avaliação do que é o agronegócio brasileiro para ver de forma direta qual é o futuro de nosso país.

Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.