Uma carga com 49 toneladas de uvas passas que seriam processadas em São Paulo foram apreendidas pela Vigilância Agropecuária Internacional brasileira. As uvas-passas seriam utilizadas para confecção de panetones para o Natal e fracionadas em pacotes para venda também em supermercados.
Foi detectada a substância Ocratoxina A, que em excesso se torna tóxico trazendo risco para o consumo de humanos. A Ocratoxina A é produzida por fungos em alimentos expostos a condições ambientais inadequadas e podem contaminar cereais, frutos secos, café, cacau e os processadas como vinho, cerveja e sucos em lata.
O Ministério da Agricultura ainda não informou o país de origem das uvas-passas e a carga será devolvida em no máximo 30 dias. Além de frutas secas, amêndoas, nozes e castanhas também são controladas pela Agência de Vigilância Internacional.
Apreensão de agrotóxicos nas fronteiras
A apreensão de produtos químicos falsificados e contrabandeados de outros países também estão dando trabalho a Polícia Federal. Uma preocupação da Polícia de Fronteira é que esse ano houve uma disparada as atuações de itens como Paraquat e Paragrop que são agrotóxicos com alguns anos de proibição no Brasil.
Esses produtos eram contrabandeados via terrestre e agora estão sendo transportados via fluvial. Alguns produtos chegam por intermédio de ônibus em embalagens disfarçadas de outros componentes, inclusive como encomendas.
Também nas rodovias do Rio Grande do Sul houve um aumento de 10 vezes esse ano em relação a 2021. Os produtos ilegais estão vindo da Argentina, Uruguai e Paraguai. De janeiro a novembro, até agora, os agrotóxicos falsificados apreendidos já chegam a 60 toneladas em varias abordagens policiais.