Estão no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte os corpos de dois homens foragidos da Justiça, suspeitos de integrar o Comando Vermelho. Eles morreram em um confronto com militares da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM) dentro de um apartamento na rua Universo, no bairro Copacabana, região de Venda Nova.
São eles: Agenor Ribeiro de Almeida Neto, conhecido como “GG”, e Denis Lopes Silva, o “Denis Pimentinha”. Este último era apontado como o número 3 na hierarquia do Comando Vermelho em Minas Gerais e era natural de Teófilo Otoni, considerada um dos berços da facção no estado.
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Também foi presa Haylla Carvalho da Silva, namorada de GG, que estava no imóvel no momento da operação. A polícia encontrou inclusive fotos do casal ostentando armas longas, como fuzis.
Segundo informações da ROTAM, GG e Denis teriam reagido à tentativa de prisão. Ambos foram baleados e socorridos até o Hospital Risoleta Neves, mas não resistiram aos ferimentos.
Um vasto material foi apreendido e, até o fim da apuração, ainda estava sendo contabilizado. Entre os itens recolhidos, estavam três granadas que precisaram ser retiradas pelo esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).
Pelo menos uma delas foi detonada na rua, em frente ao prédio, devido ao alto risco de explosão.
Denis Pimentinha era suspeito de liderar o tráfico de drogas em várias áreas controladas pelo Comando Vermelho em Minas, como o Morro das Pedras, em Belo Horizonte. Ele também se escondia com frequência na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Nossa reportagem teve acesso até mesmo a um funk produzido em homenagem ao criminoso.
