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Mulher trans assassinada na Raja Gabáglia teria tido discussão antes de morrer; saiba detalhes

Apesar de saber da discussão, ainda não se sabe a real motivação do crime, nem a autoria

Mulher trans foi morta a tiros

A mulher trans assassinada na Avenida Raja Gabáglia neste domingo (5) teria discutido com uma pessoa no Morro das Pedras instantes antes de ser morta, conforme detalhou a Polícia Militar à Itatiaia.

Segundo as primeiras informações, a mulher, de 32 anos, moradora do Morro do Papagaio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, ia para casa, quando foi surpreendida por homens encapuzados que efetuaram ao menos 10 disparos.

A vítima foi atingida sobretudo na região da cabeça. Apesar de saber da discussão, ainda não se sabe a real motivação do crime, nem a autoria. O caso segue em investigação.

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A mulher, que não teve identidade revelada, tinha passagens por tráfico de drogas, lesão corporal e agressão, e, segundo a PM, teria deixado a prisão no ano passado.

Os militares foram acionados por volta das 6h para atender à ocorrência, que complicou o trânsito durante a manhã.

Vítima fazia parte de escola de samba

A vítima fazia parte da Escola de Samba Cidade Jardim, que lamentou o ocorrido. “Esta perda nos abala profundamente, especialmente pelos motivos e circunstâncias que cercaram esse triste acontecimento”, dizia a nota. Leia na íntegra:

“Nota de pesar 🖤

É com imensa tristeza e profundo pesar que a Escola de Samba Cidade Jardim recebe a notícia do falecimento de Jeane, nossa querida Jeje Sucesso. Esta perda nos abala profundamente, especialmente pelos motivos e circunstâncias que cercaram esse triste acontecimento.

Jeane sempre foi uma figura essencial em nossa escola, demonstrando dedicação, comprometimento e um amor incondicional pela comunidade. Esteve sempre pronta a ajudar e fazer o que fosse necessário para construir, juntos, o nosso sonho.

Estávamos em pleno processo de organização para o desfile de 2025, e Jeane era uma peça fundamental nessa construção. Perdemos não apenas uma colega de trabalho, mas uma amiga querida, competente e sensível, cuja ausência será sentida em cada detalhe do que fizermos.

Sua alegria, proatividade e gentileza estarão presentes em nossos corações e em cada passo do nosso desfile. Levaremos adiante o seu legado, honrando a sua memória em todas as nossas ações.

A Cidade Jardim está de luto. Agradecemos por tudo o que você nos deu, Jeje Sucesso. Sua contribuição foi inestimável. Presente agora e para sempre em nossos corações.

Escola de Samba Cidade Jardim”


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Apaixonado por rádio, sou um bom mineiro que gosta de uma boa conversa e de boas histórias. Além de acompanhar a movimentação do trânsito, atuo também na cobertura de vários assuntos na Itatiaia. Sou apresentador do programa ‘Chamada Geral’ na Itatiaia Ouro Preto.
Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.