Belo Horizonte está entre as capitais com a gasolina mais cara do país; veja lista e preços

Pesquisa de preços é feita pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

19/09/2024 às 11:31 •

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Levantamento de preços feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 8 e 14 deste mês, mostra que o preço médio da gasolina comum em Belo Horizonte está entre os mais caros considerando as capitais do país. O valor médio do combustível em BH é de R$ 6,37. Com exceção das capitais dos estados da região Norte, onde o custo com transporte é mais elevado, apenas Aracaju (R$ 6,45) e Goiânia (R$ 6,40) superam o valor médio cobrado na capital mineira.

A ANP explica que o preço dos combustíveis para o consumidor final varia devido a vários fatores, como os preços nas refinarias, os impostos estaduais e federais (como PIS/Pasep, Cofins, Cide e ICMS), os custos operacionais das empresas, os biocombustíveis adicionados ao diesel e à gasolina, e as margens de lucro de distribuição e revenda.

Interior

O preço da gasolina comum em BH também supera valores cobrados no interior do estado e em cidades da região metropolitana. Reportagem da Itatiaia em cidades de diferentes regiões do estado encontrou o litro do combustível por menos de R$ 6 em vários postos.

Em resposta recente sobre os preços praticados no interior e na capital, o Minaspetro, sindicato que representa donos de postos de Minas, revelou o uso de alguns estabelecimentos por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), para lavar dinheiro. Ainda conforme o sindicado, em razão desse crime, alguns estabelecimentos praticam ‘preços muito abaixo’ do mercado.

“Essa prática faz com que os empresários honestos não consigam concorrer em pé de igualdade e acabam encerrando suas operações. Postos de combustíveis operados por facções criminosas têm sido uma preocupação em âmbito nacional e o Minaspetro tem cobrado as autoridades para um aprimoramento das fiscalizações, tanto quanto à qualidade do combustível comercializada quanto ao recolhimento correto da tributação”, diz trecho da nota enviada à Itatiaia no dia 9 deste mês.