A Polícia Civil investiga a relação entre a entrega de um sanduíche e o assassinado de Yasmin Araújo Castro e Silva, de 23 anos, morta a tiros pelo marido Vinícius Expedito da Silva, 25, na frente da filha de 4 anos. O
Em áudio gravado no momento do crime, o assassino diz que Yasmin recebeu um sanduíche em casa. “Aí talarico, minha filha nunca vai me perdoar, entendeu? Eu o dia inteiro na rua para dar o melhor para a minha família. Mas não é porque eu tô doido. Eu o dia inteiro atrás da … minha família. Pra um pilantra mandar sanduíche para a minha mulher? Minha mulher não né, nunca foi… Escuta aí”, diz o suspeito no áudio. Na gravação, é possível ouvir a filha chamando pelo pai.
Além de gravar, Vinícius postou imagens do corpo da Yasmin no status do Whatsapp. Depois de assassinar a jovem, Vinícius tentou se matar, mas sobreviveu aos disparos.
O crime
O corpo de Yasmim foi enterrado na tarde dessa segunda-feira (26), no cemitério Parque da Esperança, sob comoção e revolta. O
“Que triste! Yasmin foi colega minha de escola, estava cursando enfermagem! Sempre foi uma menina de coração bom, alegre, doce, trabalhadora e mãezona!! Que Deus receba!”, escreveu uma colega no Instagram.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), Mauro, conhecido como Galo Cego, assassinou Yasmim e postou foto e vídeo do crime no status do Whatsapp.
Ainda de acordo com BO, o primeiro acionamento sobre o crime foi feito por uma prima da vítima. Ela parou uma viatura da PM que passava pelo bairro e falou que Mauro tinha postado no status de um aplicativo de mensagem uma imagem atirando em Yasmim. No entanto, ela não soube informar o endereço. Pouco tempo depois, vizinhos do casal acionaram a PM via 190 e informaram sobre tiros dados em um imóvel da rua Maria Andrade Ramos. Militares foram até o local e ouviram mais dois disparos e choro e gritos de uma criança.
Os militares retiraram o portão dos trilhos, entraram na garagem do imóvel e viram, pela janela, Yasmim caída no chão e Mauro Vinicius, conhecido como Galo Cego, sentado ao lado corpo. Ele estava armado. Os policiais pediram para Mauro abrir a porta da casa, foram ignorados e deram disparos na porta de vidro e em uma janela para acessar o imóvel.