O primeiro domingo (5) do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade sem os portões de controle de acesso foi marcado por vandalismo. Após decisão judicial, os portões, que cobravam R$10 para entrada, foram retirados.
Essa medida de controle é realizada desde 2020, e era feita para preservar a capela, os equipamentos e a Serra da Piedade. A taxa cobrada mantinha ativo os sistemas informativos de controle de visitantes.
O Ministério Público de Caeté acionou o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) que exigiu por meio de nota que “fosse removido qualquer obstáculo para a livre circulação de veículos e pedestres na rodovia AMG-1235, que liga a MG-435 ao alto da serra”.
Vandalismo e perturbação
A Arquidiocese de Belo Horizonte relatou alguns atos de vandalismo em função do livre acesso. Dentro do banheiro do santuário, a porta foi quebrada.
A falta do controle de visitantes ocasionou um fluxo grande de pessoas e veículos, gerando engarrafamento na estrada, e o excesso de carros e ônibus causa impactos ao bem protegido, em função de possíveis deslocamentos de rochas no alto da serra.
Por fim, motociclistas pilotaram em alta velocidade e realizando manobras radicais, colocando em risco os peregrinos e criando risco de choque com outros veículos ou em rochas no trajeto.
Matéria assinada sob supervisão de Enzo Menezes