O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), anunciou nesta quinta-feira (25), medidas que envolvem as empresas de ônibus que prestam o serviço do transporte coletivo na capital.
Fuad afirmou que alguns problemas na prestação do serviço de transporte não podem mais ser aceitos e que a prefeitura já está buscando medidas judiciais contra as empresas. Segundo o prefeito, serão retirados ônibus em más condições e os pagamentos serão cortados das empresas que foram flagradas com irregularidades.
“Nós tivemos uma regra de acerto lá atrás, em julho de 2021, demos prazo de adaptação para que eles pudessem comprar ônibus, preparar as coisas, agora o prazo agora acabou. E assistimos em janeiro algumas irregularidades severas. Então chegou a hora da prefeitura tomar atitude e dizer: acabou. Ou vamos cumprir o que combinamos ou o serviço de transporte coletivo vai ficar uma porcaria, e não queremos isso”, afirmou o prefeito.
“Todo dia vocês mostram os problemas. Caiu pó preto nos usuários, pneu está careca, porta não funcionou, isso não pode. Não podemos ter um serviço de transporte coletivo que as pessoas não tenham segurança ou uma quantidade de viagem suficiente”, continuou.
As medidas foram anunciada como uma política de “tolerância zero” na fiscalização do transporte público de Belo Horizonte. “A conversa com o Setra é absolutamente institucional. Eles não estão cumprindo as regras. Então nós vamos endurecer o jogo do lado de cá. O contrato foi adaptado pela lei de julho do ano passado, foi feita uma mudança no contrato. O contrato vence em 2028, temos prazo para estudar essas questões. Espero que eles cumpram o que estamos determinando para não tomar nenhuma medida antecipada”, afirmou.
“Nós vamos reforçar essa fiscalização. A Sumod e a Guarda Municipal farão o dobro da fiscalização que fazemos hoje. Eu quero que amanhã, o primeiro ônibus que aparecer com problemas, seja retirado de linha na mesma hora”, concluiu.
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