Moradores da região de Venda Nova vivem a um ano com poste escorado por madeira e relatam a maior preocupação: o medo do poste cair durante o período chuvoso. O local fica na rua Córrego Fundo, no bairro Jardim Leblon, em Venda Nova. Segundo população, a Cemig fez um serviço provisório, colocando uma escora no poste, porém isso não está sendo suficiente.
Em entrevista a Itatiaia, Cristiano Couto, morador da região, o problema aconteceu dia 2 de dezembro de 2022 após um caminhão baú descer a rua sem saída e ter que voltar de ré. No momento, o caminhão teria puxado a fiação e o posto caido encima do baú, arrebentando toda a fiação. Segundo o homem, na época, por pouco o motorista não morreu.
Por pouco o motorista não morreu, ele saiu do caminhão com todos os fios estourando. Quebrou o poste bem na base.
Ainda segundo o morador, a Cemig foi até o local com um poste novo, mas não fizeram a troca.
A Cemig veio até aqui com um posto novinho, mas ao ver que ele não tinha caido no chão, eles colocaram o toco nele. Se um pica-pau der um bicada ali, ele cai. Já vai fazer um ano que o poste está dessa forma.
Segundo vizinhos, o posto está inclinando cada vez mais e a madeira não é suficiente para segurar. Na local, o fluxo de caminhões e carros é grande, já que próximo ao endereço, ficam vários depositos de material de construção.
Quem também conversou com a reportagem foi Fábio Padilha. Segundo ele, vários protocolos já foram abertos na Cemig.
No sistema deles, está lá que o poste está estourado. Mas pra nós, esse sistema não é suficiente. A gente quer a troca. Bem aqui próximo ao local, tem uma creche, crianças passam na rua o tempo inteiro. Além de nós moradores, né? Que podemos ser afetados.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a Cemig que esclarece que o poste foi escorado com madeira, procedimento que é seguro e de praxe em atendimentos emergenciais após ocorrências de abalroamento.
Ainda segundo a empresa, o processo trata-se de um serviço paliativo, que não oferece riscos para a rede elétrica nem para a população, até que a empresa possa executar a troca definitiva de forma programada e de modo a causar menor impacto para os clientes da região.
A Cemig informa, ainda, que a substituição da estrutura em questão está programada para ser executada em até 60 dias.