O crime envolvendo o assassinato da criança de apenas 5 anos, Davi Gabriel Dias Pinheiro, chocou pela crueldade e frieza.
De acordo com informações do capitão PM Ronaldo Macedo, o ‘ataque de fúria’ do pai começou na rua e terminou na entrada do Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Tia Nasa, onde o menino estudava. Um porteiro do local tentou evitar o crime.
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“Em ato contínuo de perseguição ameaçou porteiro, conseguiu ter acesso ao condutor da bicicleta e a criança, que estava na garupa, ao final da rampa da escola e derrubou os dois ao solo. Na sequência puxou a criança pelo cabelo e efetuou um disparo no rosto e na sequência efetuou um disparo no condutor da bicicleta, que ainda se encontrava caído ao solo”, relata.
De acordo com o militar, Manoel atirou no filho intencionalmente e o fato não se tratava de uma ataque à escola, e sim uma ação de vingança pelo fim do relacionamento com a ex-companheira, com o intuito de atingi-la.
“Há mais de seis meses o autor poderia visitar o filho regularmente, mas não o fez e essa visita tinha que ser monitorada com o pessoal do Conselho Tutelar. Ele esteve na cidade nos últimos seis meses em mais de uma ocasião, não visitou o filho, foi visto pelo pessoal da comunidade, isso levantou suspeitas”, completa. A suspeita, de acordo com o militar, era de que ele estava monitorando a rotina da ex, do atual dela e do filho para planejar o crime.