Belo Horizonte pode viver um caos no fim do ano por falta de mão de obra no setor hoteleiro. Com 2,5 mil vagas abertas, a rede afirma que enfrenta dificuldades para contratar profissionais. A afirmação é do presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana, Paulo César Pedrosa, que prevê um Natal e um Réveillon difíceis para os hotéis da capital.
“Cai a qualidade de atendimento, sem dúvida, porque onde trabalham 10 eu vou ter sete, oito trabalhando. Eu não acho mão de obra. As maiores demandas são para camareira, recepção, atendimento ao público e gerência. É quase todo o setor que enfrenta sua pior crise, talvez dos últimos 10 anos, devido à falta de mão de obra.”
Diante deste cenário atual, o presidente destaca que é preciso fazer uma mea-culpa para recuperar a confiança do setor e torná-lo mais atrativo.
“Tem que fazer uma mea-culpa e fazer uma recuperação salarial também. Nós vamos discutir agora uma nova convenção, ano que vem, eu acho que precisamos melhorar o salário.”
O presidente acredita em uma recuperação do setor.
“Eu acredito numa recuperação, porque o setor contrata com carteira assinada, paga todos os impostos. Então, tá na hora da nossa mão de obra acordar para isso.”
Além de articulações para tentar melhorar o rendimento médio de trabalhadores o setor Hoteleiro de Belo Horizonte atua, juntamente, ao SENAC na promoção de cursos de capacitação para diferentes funções como recepcionista e camareira.
